sexta-feira, 27 de novembro de 2015

CONSEG e ACIQ garantem recursos para videomonitoramento em Quirinópolis





          Vivemos um momento em que entidades não governamentais do município de
Quirinópolis se agigantam em suas missões. Como exemplo deve ser destacado a parceria que se desenvolve entre Conselho de Segurança e de Direitos Humanos - CONSEG e a Associação Comercial e Industrial - ACIQ, com significativo apoio da Prefeitura Municipal e participação efetiva de lideranças locais  com vistas à pacificação social da cidade e o fortalecimento do comércio e indústria local.

A prioridade  neste momento é a viabilização de um sistema de monitoramento por câmeras e vídeos para controle inteligente do trânsito e de logradouros públicos sobre situações que colocam em perigo o cidadão.

Em audiências viabilizadas no Congresso Nacional, neste 25/11 último, a parceria obteve uma vitória expressiva. A cidade de Quirinópolis foi contemplada com a garantia dos recursos suficientes para a instalação de um moderno sistema de videomonitoramento na cidade, através de emendas parlamentares para o ano de 2016, através do senador Wilder Morais e do deputado federal Heuler Cruvinel. O compromisso foi feito com a aposição de suas assinaturas no expediente da reivindicação, respaldado pelo prefeito Odair Resende e com o testemunho da comitiva de quirinopolinos ali presente composta pelos presidentes da ACIQ, Valmir Andrade;  do CONSEG, Avenir Soares; da Câmara Municipal, Rodrigo Goulart, além do vice­-prefeito Valderi Barbosa.

         As lideranças de Quirinópolis foram acompanhadas em Brasília pelo ex­-deputado e chefe de gabinete da Procuradoria Geral do Estado, Ângelo Rosa,  e pelo ex-­vereador e assessor da vice-governadoria, Ronivon Ferreira, que intermediaram os contatos para a viabilização do importante pleito.

       Vejam o exemplo de Goiânia para melhor compreensão do que o CONSEG, ACIQ, Prefeitura Municipal e as lideranças da cidade buscam para Quirinópolis.

Videomonitoramento, o olho amigo do cidadão

A capital do Estado acaba de receber do governo do Estado um grande reforço na luta pela pacificação social. Um sistema de videomonitoramento emprega tecnologia moderna e equipamentos como câmeras de alta resolução de imagem (Full HD), que podem cobrir um ângulo de 360 graus. Além disso, podem aproximar a imagem em até 20 vezes, de acordo com a necessidade dos operadores do sistema, que são da Polícia Militar e possuem estações de trabalho.

           A nova central foi construída na sede da SSP e está em uma sala de 60 metros quadrados. Nela, além dos painéis individuais, foi instalado um painel formado por oito telas chamado 'videowall'. Esse equipamento permite o monitoramento 24 horas por dia, sete dias por semana, e tem vida útil de 50 mil horas. As imagens ficarão arquivadas por 30 dias, exceto aquelas incluídas em inquéritos policiais, que serão armazenadas em backups.

O videomonitoramento auxilia muito o trabalho das polícias. O operador pode descolar rapidamente uma viatura da PM, quando identificar uma ocorrência. As imagens também podem colaborar para o esclarecimento das mesmas. O videomonitoramento tem impacto, principalmente, na redução de crimes patrimoniais, mas também pode contribuir para conter crimes contra  pessoas, como homicídios.

           O governador Marconi Perillo ressalta que “a nova central visa, principalmente, reduzir a criminalidade, que é o que nos interessa”, conclui.

           Com a disponibilização do videomonitoramento organizou-­se o Centro Integrado de Comando e Controle - CICC, que está sendo erguido na sede da SSP-GO. O CICC agrupará o serviço de videomonitoramento e todos os atendimentos das forças policiais e do Corpo de Bombeiros, além de permitir a integração com outros órgãos que não estão diretamente ligados à Segurança, como o Departamento de Trânsito (Detran) e o SUS.


         

terça-feira, 10 de novembro de 2015

O bicudo retornará?


        
       
  Há pelo menos 20 anos, o bicudo se calou. Esse pássaro de bico robusto, conhecido pelo canto que mais parece notas saídas de uma flauta, sumiu da natureza por causa da caça e da destruição de seu habitat.

         Na década de 60,  um grupo de pessoas desconhecidas chegavam à casa de meus pais, na região das Sete Lagoas, em Quirinópolis-GO.   O grupo dizia estar a procura de curiós, que os nordestinos que morejavam na região conheciam por avinhado, mas indagavam para saber se havia no brejo e nas várzeas da fazenda um pássaro preto pequeno de bico branco, conhecido como bicudo, e que cantava como um sabiá. Traziam consigo gaiolas, caixas e recipientes que continham cola ou visgo, pasta  feita do leite da jaca ou gameleira, com que impregnavam varetas para pegar passarinhos.

           Depois de conversarem, receberam, a contragosto do proprietário que não gostava de caçadores, especialmente os de passarinhos, a permissão para se dirigirem ao local que queriam explorar - um brejo. Ali, encontraram muito capim-navalha, nativo de áreas alagadas, pronto para cortar as pessoas que nele se encostavam. Eram as sementes do capim-navalha o alimento preferido do pássaro cantor, que tanta expectativa criava naquelas pessoas. 

          Eu já tinha visto alguns daqueles pássaros com a descrição dada pelos caçadores. Eram poucos e ariscos. O cantor é o bicudo macho adulto, que é ciumento de seu território e briguento. Fêmea e bicudos jovens são marrons.  Em conversas os caçadores deixaram escapar que aquele passarinho era raro e muito valioso. Torci para que não conseguissem pegar nenhum, depois que soube da intenção deles de capturar e vender a avezinha, após melhorado o seu canto, com os treinamentos que receberiam dos chamados pássaros maestros e ouvindo gravações de cantores consagrados. De fato, a aventura dos caçadores foi em vão, não levaram bicudo, nem curió.

          Em menos de 20 anos os poucos bicudos da fazenda desapareceram. Seja por utilização de agrotóxicos, pesticida ou por alguma adversidade em seu habitat, cessou o canto do majestoso astro, o mais apreciado, e este fato ocorreu em todo o país. Hoje, na natureza,  dizem os ornitólogos e criadores, não existem mais do que  200 bicudos soltos. Em cativeiro, haveriam cerca de 50 mil bicudos. O tráfico foi o principal causa de sua extinção. Embora, tenha passado a época áurea dos bicudos cantores, hoje o seu valor ainda é alto, em média R$ 80 mil por exemplar – há relatos de um pássaro negociado por R$ 330 mil.

       No interior de São Paulo ocorre uma iniciativa que traz esperanças. Um grupo de pesquisadores preparam dez casais de bicudos de cativeiro para a reintrodução na natureza. Fazem tudo com sigilo e sob controle.  Aos poucos, os 20 pássaros voarão pelos brejos da área escolhida, monitorados pelos ornitólogos da missão e protegidos pela polícia ambiental e por seguranças privados.

       Hoje, encontrar um bicudo na natureza é como ver um fantasma. A esperança é poder ouvir de novo o seu cantar em vários rincões deste país. Quem sabe, com outra consciência ambiental e utilizando-se das tecnologias existentes. Quiçá em futuro próximo poderemos ter na natureza, não em gaiolas, novos Batuque ou Fiote, dois bicudos célebres no país que criaram, entre os anos 1970 e 90, "padrões reais" com sucessão de mais de 20 notas musicais de passarinho.

        Será preciso resgatar e preservar a vida em sua diversidade e toda  grandeza enquanto seja possível para encantamento das criaturas e glória do criador do mundo em que vivemos.

https://www.youtube.com/watch?v=T1XGqGJYKrU









terça-feira, 3 de novembro de 2015

Um show de Natal em Quirinópolis




    







          

         O clima de  Natal chegou mais cedo em Quirinópolis. Neste ano de 2015,  a antecipação se deu  com muita luz, brilho e a cidade bem enfeitada. Destaque para a criatividade e o bom gosto dos organizadores.

       A tradição foi contemplada com apresentações musicais e  espetáculo pirotécnico na Praça Coronel Jacinto Honório, antiga Praça São Sebastião.

         Os organizadores trouxram de volta  o majestoso espetáculo da fonte de jatos hídricos que caem em forma de cascatas, acompanhada por efeitos sonoro-luminosos, de tantas lembranças de um passado romântico,  que tem valor sentimental e histórico para os quirinopolinos e que foi agora resgatado.

           O que se vê é uma cidade em luz e cores e recebendo os elogios de seus moradores e visitantes. Espera-se que o esplendor alegórico natalino deste fim de ano, no projeto que destaca paz, luz e amor,  sirva para despertar o espírito de solidariedade cristã e para a  conquista da verdadeira felicidade.

    Feliz Natal a todos e todas!