Nos dois primeiros
meses de 2015, na nossa Quirinópolis,
foram registrados 18 homicídios para uma população de cerca de 50 mil
habitantes. A cidade mais violenta do
planeta é San Pedro Sula, em Honduras, onde são registrados anualmente 187
assassinatos a cada grupo de 100 mil habitantes.
Fazendo-se as devidas contas,
Quirinópolis, mantida a média dos dois primeiros meses de 2015, chegaria a
registrar 108 homicídios, ou seja, 216 homicídios se tivesse 100 mil
habitantes. O que significa dizer que seria a cidade mais violenta do mundo,
acima da média da cidade hondurenha e muito acima da cidade mais perigosa do
Brasil, que é Maceió, onde ocorrem 80 homicídios por 100 mil habitantes por
ano.
Tal como em San Pedro Sula, Maceió ou em
todo Continente Sul Americano, o mais perigoso do mundo, os ingredientes do
crime parecem ser similares: a dinâmica do tráfico das drogas, com suas bocas
de fumo e acertos de contas entre traficantes e destes com os usuários
inadimplentes; os conflitos interpessoais, as mortes por vingança, a falta de
controle das armas e das munições, que são
incentivados pela impunidade dos criminosos em decorrência da falta de
investigação, da frouxidão no modo de atuar das polícias civil e militar e da
dissintonia entre as mesmas, além da conhecida lentidão da justiça. Entre as piores
causas da criminalidade, portanto,
estão a ausência de investigação
ou a investigação mal feita e a consequente falta de esclarecimento dos crimes.
Em razão deste fato, a justiça vem levando a
culpa, por não poder segurar o bandido, quando a investigação é mal conduzida.
A
Força Tarefa é uma reação do governo estadual ao agravamento da situação de segurança no município, em atenção aos insistentes pedidos das lideranças políticas e empresariais da cidade, encaminhados através do prefeito Odair Resende.
Foi preparada com a participação de policiais militares de altíssimo nível ao lado de novos e qualificados delegados. Atuando em conjunto fazem um trabalho que merece aplausos. Eles conhecem as falhas do sistema de combate ao crime. E fazem a diferença ao atuar, sem maiores incidentes e com muita eficiência. Por certo, este esforço integrado temporário deixará resultados promissores.
Sabe-se que as pessoas assassinadas são jovens com menos de 30 anos e são vítimas de uma série de fatores, entre eles especialmente a crise por que passa a família, assunto que demanda outro tipo de discussão e de tratamento.
A Força Tarefa tem uma missão emergencial e providencial da maior importância que, por certo, cumprirá no curto prazo, qual seja a de devolver a Quirinópolis a condição de um lugar de paz. A chegada de mais juízes deverá consolidar o trabalho atual. É o que se espera.
Foi preparada com a participação de policiais militares de altíssimo nível ao lado de novos e qualificados delegados. Atuando em conjunto fazem um trabalho que merece aplausos. Eles conhecem as falhas do sistema de combate ao crime. E fazem a diferença ao atuar, sem maiores incidentes e com muita eficiência. Por certo, este esforço integrado temporário deixará resultados promissores.
Sabe-se que as pessoas assassinadas são jovens com menos de 30 anos e são vítimas de uma série de fatores, entre eles especialmente a crise por que passa a família, assunto que demanda outro tipo de discussão e de tratamento.
A Força Tarefa tem uma missão emergencial e providencial da maior importância que, por certo, cumprirá no curto prazo, qual seja a de devolver a Quirinópolis a condição de um lugar de paz. A chegada de mais juízes deverá consolidar o trabalho atual. É o que se espera.