quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Estado viabiliza a UTI de Quirinópolis







Mais 10 leitos de UTIs na região Sudoeste 

O governo do Estado de Goiás está preparado para utilizar os leitos de UTIs construídos no Hospital Municipal de Quirinópolis, na gestão de Odair Resende.  Considera que o funcionamento seja da maior importância para a população de Quirinópolis e da  Região Sudoeste do Estado, que deveria contar com o benefício que está  pronto e em condições para atender os casos graves ainda este ano.

A obra e a aquisição dos equipamentos realizadas pela prefeitura foram orçados em R$ 2,5 milhões, que para tanto contou com o apoio da Secretaria e do Consórcio Intermunicipal de Saúde instalado na região. A execução das obras foi acompanhada pela Secretaria Estadual de Saúde.

Como já está acertado, para o custeio desses leitos, o Estado complementará o valor de R$ 478,72, atualmente pago pelo Ministério da Saúde por diária de UTI, em até R$ 621,28, totalizando o valor de R$ 1.100,00. Com isso a utilização dos leitos de UTI de Quirinópolis está viabilizada  e  será regulada pelo Complexo Regulador Estadual.

O Estado de Goiás se destacou no cenário nacional  por ter conseguido um aumento de 51% no número de leitos SUS de Unidades de Terapia Intensiva (UTI), entre 2010 e 2016. Este percentual é superior à média nacional, que foi de 28,38%. Goiás saiu de 458 leitos para 695. A previsão é de inaugurar mais 15 leitos em breve, o que elevará para 710 leitos de UTI no Estado de Goiás, com aumento de 55,02%.

O secretário da Saúde, Leonardo Vilela, que foi decisivo para a viabilização  da UTI de Quirinópolis explica como se deu a expansão de leitos de UTI em todo o estado. "Aumentamos em mais de 50% os leitos de UTI em unidades de Referência Estadual, hospitais da rede Hugo, e, especialmente, com a inauguração do Hospital de Urgências Otávio Lage de Siqueira (Hugol)".

Desta forma, o governador Marconi Perillo cumpre compromissos assumidos pelo seu governo na área da saúde. Para esta conquista deve ser ressaltadas as parcerias com as prefeituras, sem as quais não seria possível melhorar a prestação destes serviços para a população interiorana.

*Assessoria de Comunicação da SES

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

É Natal, é a vez da família!


Nasceu Jesus, o Filho de Deus!

Aproveite a festa do aniversário do 'Deus Menino' para reunir sua família, renovar sua fé e retomar seus sonhos.

Vivencie o Natal com o coração cheio de alegria ao lado das pessoas de seu bem querer.


Que 2017 lhe traga paz, harmonia e a oportunidade de ser muito feliz. 

Com o abraço fraterno de Ângelo Rosa/Oneida


Mensagem de Natal e Ano Novo



Nasceu Jesus, o Filho de Deus!

Aproveite a festa do aniversário do 'Deus Menino' para reunir sua família, renovar sua fé e retomar seus sonhos.

Desejamos que vivencie o Natal com grande alegria ao lado das pessoas de seu bem querer.


Que 2017 lhe traga paz, harmonia e a oportunidade de ser muito feliz. 

Com o abraço fraterno de Ângelo Rosa/Oneida


terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Maguito - parceria que gera apoio futuro?


Em entrevista à equipe de João Unes, editor do site A Redação, o prefeito de Aparecida Maguito Vilela, do PMDB, voltou a sinalizar com força para a hipótese de um acordo político com o governador Marconi Perillo, do PSDB. "Quando você tem um bom relacionamento administrativo, pode ter também um relacionamento político", sentenciou Maguito.







Centro de artesanato Antonio Poteiro


No andar térreo do Palácio Pedro Ludovico Teixeira (PPLT), que fica na Praça Cívica, no Centro da capital, ontem, 13/12, às 16h30, o governador Marconi participou da inauguração do Centro de Excelência do Artesanato Goiano Antônio Poteiro.

A intenção do governador, além de homenagear um dos mais respeitados artistas primitivistas do país, o goiano Antonio Poteiro, é oferecer um recinto para exposição de obras de outros goianos e de nomes consagrados do artesanato do país, oportunizando a interação do artesão, sua arte, com um grande público.

O novo espaço, inteiramente dedicado ao artesanato, terá, em caráter permanente, peças dos artesãos de todos os municípios goianos, que se revezarão trimestralmente renovando o acervo a ser exposto às milhares de pessoas que circulam durante o dia todo no Palácio Pedro Ludovico.

A iniciativa vem demonstrar mais uma vez a dedicação e sensibilidade do governador com as artes e a cultura goiana de um modo geral, tornando-as cada vez mais valorizadas e conhecidas.

As peças não serão comercializadas no local. Os interessados poderão se dirigir também à Central do Artesanato Goiano, na Rua 1, nº 147, Centro, em Goiânia, onde funciona também o Programa do Artesanato.

Artesãos
Na exposição de inauguração estarão expostas 60 peças dos seguintes artesãos goianos: Beto, Hilda Freire, Maria Abadia, Maria de Fátima Dutra, Sebastião Lourenço, de Olhos D'água (distrito de Alexânia); Ivanilde Reis de Nascimento de Alexânia; Edvanaldo, de Anápolis; Carlos Antônio da Silva, Carmelito dos Santos Pereira, Valmir Neves, de Aparecida de Goiânia; Jurandir, de Caiapônia; Alice Gonçalves, Luíza Pessoa e Milena Curado, da Cidade de Goiás; Cecília Landi, Edgar, Ernesto Antônio, Lourenço Menezes, José Alves Cambota, Rachel Lobo, Sherol Vinhas e Waldira Maria, de Goiânia; Nico Miranda, de Jataí; Irene, de Orizona; Natalino, Newton Pinheiro e Zé Cidadão, de Silvânia; Bené, de Trindade e Maria Lôbo, de Pirenópolis.

Gouvelândia - estadualização de trecho rodoviário


Pleito: Com autorização do governador Marconi Perillo solicitamos melhorias e conservação de trecho rodoviário intermunicipal assinalado em linha vermelha, de Gouvelândia à GO-319, rumo à Castelândia, passando pelo município de Quirinópolis, para melhorias e conservação.



O trecho intermunicipal estende-se pela margem direita do rio dos Bois, onde é intensa a produção  da cana de açúcar,  bovinocultura de corte e leite, aquicultura e piscicultura, com um grande frigorífico para exportação de pescados in natura e semi-processados na metade de seu percurso.

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Prefeito eleito diz que não vai convocar aprovado




Mais de 8 mil inscritos no concurso público da prefeitura de Catalão vivem dias de grande intranquilidade devido a um  concurso que começou a ser organizado em 2015, com edital de abertura de inscrições em janeiro e inscrições realizadas em fevereiro deste ano.

Por questões tidas como meramente políticas, o ainda candidato a prefeito Adib Elias encaminhou ofício ao Ministério Público questionando a realização do concurso. O motivo alegado era aumento de despesas com pessoal. O juiz da 1ª instância acatou o seu pedido, determinando o embargo do certame por liminar. A prefeitura recorreu sob o argumento de que havia as vagas e era necessário o concurso. Em outubro, uma decisão da ministra Laurita Vaz, presidente do Superior Tribunal de Justiça, STJ, cassou a liminar que impedia a realização das provas. Nada havia de errado com os procedimentos do concurso.

Um dia antes da realização das provas, o prefeito eleito Adib Elias novamente recorreu a justiça, mais uma vez  alegando aumento de despesas. O juiz substituto do Tribunal de Justiça, Maurício Porfírio Rosa, concedeu outra liminar impedindo a realização das provas. A procuradoria do Município foi ágil e recorreu ao STJ, que confirmou a decisão anterior favorável a prefeitura. Com duas decisões favoráveis no STJ o concurso está mais que aprovado.


Este filme Quirinópolis já conhece

Em 2013, o recém-eleito Odair Resende se recusava a preencher vagas oferecidas em concurso pelo mesmo motivo de Adib Elias - aumento de despesas. Os concursados reuniram-se e recorreram a justiça. Nem foi preciso apelar para instância superior para a vitória. Motivo: não havia nenhuma irregularidade nos procedimentos do concurso anteriormente realizado.

Em Catalão, tal como em Quirinópolis, as disputas políticas costumam envolver a justiça, o que não deveria ocorrer. Como se vê, o caso do concurso se transformou em uma guerra judicial. O prefeito eleito, Adib Elias (PMDB), declarou que, caso não consiga anular o certame na Justiça, se recusará a chamar um só aprovado. Só que, agindo assim, corre o risco de perder a parada e ser condenado por improbidade.

Em resumo, é seguro afirmar que se uma instituição pública qualquer realiza um concurso com observação prévia da sua capacidade orçamentária, se as vagas foram disponibilizadas e disputadas  em condições idênticas para todos, houve respeito a classificação de cada um, sem favorecimentos ou perseguições pessoais, portanto realizado em conformidade com a lei, não há o que discutir:  a justiça se provocada deve proteger os direitos do concursado. Afinal, ele acreditou na instituição pública, atendeu as normas do edital, estudou e passou por méritos próprios. Não é justo que seja prejudicado por pressões oriundas de disputas políticas provincianas.

É por isto que existem os diferentes escalões da justiça. Se houve uma decisão inconsistente em uma instância é possível obter decisões superiores que sirvam de referência para todo país.




terça-feira, 22 de novembro de 2016

Uma mulher goiana preside o STJ





Laurita Vaz - uma goiana muito ilustre

Se há poucas mulheres no ministério de Michel Temer, no Poder Judiciário elas chefiam os mais importantes tribunais do país. A ministra Cármen Lúcia é presidente do Supremo Tribunal Federal - STF. Já, a goiana de Anicuns, ministra Laurita Vaz, é a primeira mulher a presidir o Superior Tribunal de Justiça, o STJ.

Em sessão solene, nesta segunda-feira (21/11), o Tribunal de Justiça de Goiás, TJGO, pela unanimidade de seus membros, outorgou a ilustre goiana, o Colar do Mérito Judiciário, a mais alta honraria da instituição, só concedida a pessoas que tenham prestado relevantes serviços à cultura jurídica ou ao Poder Judiciário.

Para o governador Marconi Perillo, o colar representa a compreensão por parte do judiciário e do povo goiano que ela é detentora de todas as qualidades para estar onde está.

domingo, 20 de novembro de 2016

Uma foto para a história da agropecuária goiana




Foto: Audiência no Ministério da Agricultura, em Brasília-DF, para tratar de assuntos de interesse da agropecuária regional, em 1988. Da direita para esquerda: Paulo Roberto Ferreira, diretor técnico da Embrater; Dayton Jairo Garcia, presidente da Emater-GO; Ângelo Rosa Ribeiro, secretário de agricultura e abastecimento do Estado de Goiás; Iris Rezende Machado, ministro da agricultura; José Magno Pato, delegado federal da agricultura em Goiás e Jerônimo Heleno Coelho, delegado federal da agricultura no Distrito Federal.

O retorno de Goiás ao mercado mundial da carne

No início de 1988 houve suspensão total das exportações de carne bovina de Goiás para a Comunidade Econômica Européia, o maior mercado consumidor do produto brasileiro. A medida provocou o agravamento das exportações da carne em escala mundial. Era preciso mudar a política, a gestão e as práticas de sanidade animal em todo o estado para recuperar a condição perdida.
O médico veterinário, professor licenciado da EV-UFG deputado estadual  Ângelo Rosa  foi convidado pelo governador Henrique  Antônio Santillo para assumir a Secretaria de Agricultura e Abastecimento de Goiás, Sagria, com a missão de articular a política agrícola com os segmentos representativos da agropecuária goianapriorizar o retorno do Estado ao mercado de carne da comunidade europeia e de maximizar as exportações do produto para o mercado mundial.

Decorridos alguns meses de sua posse, o secretário Ângelo Rosa colocou  em execução um  plano de ação elaborado pela Sagria com a colaboração da Emater-GO e da Delegacia Federal da Agricultura para controle da zoonose em todo o território goiano. Uma nova regulamentação sanitária foi executada com rigorosas medidas de fiscalização e punição dos  infratores. Com asa medidas implantadas viabilizou-se uma nova inspeção da comunidade européia com o retorno de suas equipes técnicas para conhecer as mudanças de gestão e as novas condições zoo-sanitárias do rebanho goiano.

Os representantes europeus acompanhados pelo secretário da agricultura viajaram por todo o Estado para verificar os resultados da campanha  de vacinação anti-aftosa massiva, o funcionamento das  barreiras sanitárias interestaduais instaladas avaliar as condições sanitárias  de frigoríficos e laticínios exportadores, bem como as mudanças estruturais e funcionais adotados para melhorar o controle sanitário em todo o Estado.

Uma vitória do governo Santillo

Em meados de 1988, o governo de Goiás pode comemorar a notícia recebida da Comunidade Européia, dando conta da aprovação das medidas adotadas e da consequente liberação das exportações de carne bovina para aquele exigente mercado.   A auspiciosa notícia foi reproduzida de forma retumbante pelos grandes veículos de comunicação de nosso Estado e do país.


Para que as medidas executadas no controle sanitário pudessem ter continuidade com o devido amparo legal, a equipe técnica da Sagria elaborou o texto da  Lei Nº 10.605, de 12 de julho de 1988, que foi regulamentada pelo Decreto n. 374, de 21 de novembro de 1988, instrumentos legais criados no governo Henrique Santillo, dispondo sobre a prevenção e combate a febre aftosa entre outras epizootias. 

Graças as duras medidas adotadas à época não houveram novas restrições por motivos sanitários ao produto de Goiás.  novo padrão rigoroso combate desta zoonose em todo território goiano.

Referências

GOIÁS. Lei nº 10.605, de 12 de julho de 1988. Dispõe sobre a obrigatoriedade da prevenção e do combate da febre aftosa, da anemia infecciosa equina e das demais doenças. Disponível em:. Acesso em: 15 de dezembro de 2013.

HATSCHBACH, Percy Infante. Defesa sanitária animal em Goiás. In: PEREIRA, A. A. (Org.). Agricultura de Goiás: análise & dinâmica. Brasília – DF: Ed. da UCG, 2004. p. 486-492.





sábado, 8 de outubro de 2016

Prisão imediata após decisão em segunda instância



O STF estabeleceu ontem (5), por 6 votos a 5, que a prisão de réus condenados pela Justiça deve ocorrer a partir da decisão da segunda instância. A decisão - que manteve entendimento pioneiro adotado em fevereiro para um caso específico - terá de ser seguida por todos os tribunais do país.

Ministro Fachin: "nós não tínhamos um sistema garantista, mas um sistema que fazia as pessoas acreditarem que o crime compensa. [...] A sensação de que nada vai acontecer é um estímulo às práticas criminosas”.

Ministro Gilmar Mendes: " Haverá sempre remédios para a defesa, assim como o bom e forte habeas corpus estará eventualmente à disposição".

Sergio Moro: “Com o julgamento, o Supremo, com respeito à minoria vencida, decidiu que não somos uma sociedade de castas. E que mesmo crimes cometidos por poderosos encontrarão uma resposta na Justiça criminal.

quarta-feira, 6 de julho de 2016

Duros golpes na corrupção


Duros golpes na corrupção

O Brasil cansou da impunidade e o povo reagiu à corrupção. Vimos isso claramente nas ruas e nas redes sociais, quando milhões de brasileiros em grito de guerra exigiram a saída de Dilma, a prisão de Lula e o fora PT, identificados como responsáveis pelo golpe das alianças políticas, que levou o país a roubalheira institucionalizada para que todos eles se mantivessem no poder.

A Constituição de 1988, que Dr. Ulisses Guimarães a chamou de Cidadã, deu amplos poderes para o Ministério Público, Polícia Federal e ao Judiciário defender a sociedade brasileira. Os concursos públicos selecionaram jovens idealistas para encorpar um movimento alicerçado em valores éticos e morais para salvação nacional. Estes são os braços fortes que a nação conta para sua defesa.

As interceptações telefônicas autorizadas e as delações premiadas vieram na garupa do processo de mudança. Atualmente, discute-se no Supremo Tribunal Federal - STF se juízes dos tribunais, portanto, nas segundas instâncias, após duas condenações seguidas, havendo indiscutível dolo e fundamentados nas provas dos fatos, podem determinar a prisão do condenado.

Claro está que esta decisão afirmativa representará grande reforço para que a justiça 'do bem' prevaleça, com o fim das protelações dos infindáveis recursos, sob a alegação ou desculpa de que ninguém pode ser condenado sem a decisão final, em transitado e julgado, das últimas instâncias recursais.

Sem dúvida, as delações premidas serão incentivadas se o criminoso estiver sob a ameaça da prisão para cumprir pena. Se puder recorrer indefinidamente, não vai colaborar nunca. Portanto, esta é um porta que deve ser fechada para evitar a impunidade de quem está sob julgamento e não incentivar outros criminosos a se manterem no crime. Em caso de possível injustiça, o sentenciado poderá recorrer, com o amparo legal, mas cumprindo sua pena.

Apesar do presidente Temer decidir retirar o caráter de urgência de medidas anti-corrução que tramitam no Congresso, a sociedade deve entender que será necessário prudência nas decisões, pois há vários projetos em análise, inclusive as 15 medidas propostas pelo Ministério Público, todos eles no sentido do endurecimento das regras contra a corrupção e a criminalidade de modo geral.

O Brasil despertou-se. O gigante adormecido agora está de pé para conferir tudo. Exigir punição para agentes públicos, políticos mal intencionados e a corrupção. Vamos continuar a corrente e vigiar para que este país possa buscar o seu futuro sem as amarras do terrível mal.

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Memórias do Chico Preto




Clarões

 Os contos do Chico Preto

A região das Sete Lagoas, na época do desbravamento do município de Quirinópolis, era toda coberta por cerrados e cerradões nas partes altas também chamadas de  espigões e por áreas de mata atlântica nas baixadas, isto é, nas beiras dos córregos, riachos e rios. Nos espaços ocupados por lagoas e varjões a vegetação permanecia baixa. Era nas proximidades destes locais que muitas famílias construíam suas casas de morada.

A mata fechada estimulava a criatividade dos seus habitantes, mas a maioria das criações populares tinha origem em fatos verdadeiros. Por exemplo, havia no repertório da região casos de assombrações, ataques de onças pintadas, relatos de fenômenos naturais e outras coisas, como contava  o seu Chico Preto.
 

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Onças pelas bandas do Rio dos Bois

Por volta da década de 20, no século passado, dois compadres,  moradores das Sete Lagoas, resolveram pescar no rio dos Bois.  Um deles era peão de boiadeiro e montava  uma  égua muito bonita, que recebia os últimos repasses para a lida com o gado. Depois de viajarem por mais de 2 horas, desde as imediações do córrego do Mosquito,  chegaram a casa de uns amigos, que residiam entre  uma lagoa e um capão de mato  na beira do rio. Depois de tomar um café e trocar uma prosa juntaram-se aos amigos e desceram na mata, pela margem direita do rio,  para o local onde iniciariam a pesca. Amarraram seus  animais, debaixo de duas grandes aroeiras, numa clareira do mato, ao lado da lagoa que avançava  para esgotar-se em um lugar rio abaixo. Como já anoitecia, acenderam ali uma fogueira para espantar a onça, pois segundo os moradores, era na boca da noite, que de vez em quando, elas costumavam aparecer.

Depois, caminharam para o barranco do rio, para uma ceva, debaixo de uma gameleira, que era lugar de pegar muita caranha.  Quando resolveram voltar encontraram a fogueira apagada, os cavalos muito agitados e não encontraram a égua.  O seu cabresto estava amarrado na árvore. Mesmo assustados, os corajosos pescadores,  pegaram as armas  e com a ajuda do clarão da lua seguiram a certidão  no capim nativo  da beira da lagoa, em direção ao rio, para um ponto um pouco abaixo de onde pescavam. Como perto do rio havia a mata ribeirinha, perderam a batida da onça nas sombras das árvores. Voltaram para  a casa dos amigos para dormir.

No romper do dia seguinte, para não deixar a bicha sumir, voltaram às batidas e, então, encontraram a égua morta, com o pescoço muito ferido e o sangue, ainda fresco, esparramado pelo chão. Por todo lado haviam rastros e parecia que a fera ainda estava por ali e, pelas diferenças nos rastros, não estava sozinha.  A onça após refestelar-se no sangue da sua vítima desapareceu na mata ribeirinha. Segundo os  compadres e os moradores do lugar, a bicha era pintada e das grandes, como havia por aquelas  bandas.

Contos do Chico Preto



Onça pelas bandas do Rio São Francisco


           Noutra ocasião, dois caçadores que moravam nas terras do senhor Benedito Rosa iam em direção ao rio São Francisco, quando em uma estrada no meio da mata ali existente depararam com uma onça pintada deitada no galho de uma grande árvore a beira da estrada. Acuada pelos dois cães que os acompanhavam a fera permanecia ali, agora de pé, como que preparada para fugir ou atacar. Armado com uma boa espingarda um dos caçadores resolveu atirar, mas houve uma indecisão, quando seu companheiro alertou que não podia errar o tiro que a fera ferida podia ser perigosa, que vinha para cima do atirador, se alvejada em área não mortal. Mesmo assim o caçador resolveu atirar. Mas como temia seu colega, o bicho  assustado caiu e  veio em direção aos mesmos, para alcançar com uma tapa a cabeça do atirador. O golpe foi tão violento, que cortou com suas unhas a artéria de seu pescoço e arrancou todo o couro cabeludo daquele lado, deixando a descoberto um de seus olhos na órbita craniana. Sob grande desespero, o parceiro atirou e matou a onça, mas não pode socorrer o amigo que viu desfalecer ali mesmo, em profusa hemorragia.
               
                Conto de Chico de Preto




 Uma grande seca no Rio dos Bois

Contam os moradores mais antigos, que no início do século passado, várias secas  afligiram o município de Quirinópolis. Houveram muitas dificuldades para os agricultores, com perdas totais de suas lavouras e falta de aguadas para as criações de gado. Nesta época, vários cruzeiros foram erguidos nas nascentes dos córregos para onde os moradores se deslocavam em novenas ou para rezar o terço, pedindo a Deus a chuva, para salvar gado e plantações.

        Segundo relatos, houve uma seca tão forte na região que fez  secar todos os córregos, obrigando os criadores a levar o gado para as poucas aguadas que restaram. Na seca ocorrida por volta dos  anos 30, o senhor Benedito Rosa, proprietário do maior rebanho bovino da região, dividia com vários criadores de gado, que para ali se dirigiam, uma pequena poça suprida por um olho d'agua, em suas terras, numa das nascentes  do Córrego Grande, a poucos metros da serra do Paredão. 

  Nas imediações do bebedouro se concentravam as criações  de sua família e de alguns  amigos. Entre os rebanhos estava o da, Dona Josina, minha mãe,  o qual tinha que vigiar para não sumir gado no mato. Havia uma combinação para o uso da aguada: o  gado que acabava de beber era levada para algum lugar ali perto, para que outro pudesse ter acesso à aguada e assim iam alternando, até que as chuvas voltassem.

             Bem distante deste bebedouro, no Córrego do Brejão, havia outra aguada permanente.  Fora daí, só no Rio dos Bois. Mas, segundo contavam os moradores, nesta e em outras ocasiões,  as secas eram tão fortes que a terra de brejo de suas margens ficavam rachadas, em perigosos atoleiros,  e rio chegava a ficar em poças, correndo aqui e acolá.

                Contos  do Chico Preto


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A tromba d'água com tempestade na lagoa

 Chico Preto foi visitar seu tio Jovino Rosa, na beira do rio dos Bois. Uma violenta tempestade o fez interromper a viagem. Fazia  muito calor, por isso procurou abrigo na casa de um amigo, que morava próximo  de uma lagoa a beira do caminho. Ele percebeu que nuvens negras e altas  se formavam  e de repente começou a ventar. Era um vento violento. Das nuvens surgiu um grande redemoinho que avançou para as bandas da lagoa. A chuva veio forte e demorada.

Passada a tempestade continuou sua viagem. Agora fazia frio e pelo caminho havia árvores caídas, galhos quebrados e folhas espalhadas pelo chão, num rastro de destruição deixado pela ventania que ali se estabeleceu. Mas o que mais chamou a sua atenção foi a presença de muitos peixes vivos e mortos bem distantes  da lagoa.

 Para todos que contava este caso ele dizia ter presenciado uma tromba d'agua, porque de fato caiu muita água com a tempestade, que formou um redemoinho que fez aparecer uma imagem entre as nuvens e  a lagoa  semelhante a uma tromba de elefante, que foi se distanciando,  e só se desfez depois de alguns minutos, quando a chuva ficou mais mansa.

Tinha certeza que foi aquele grande redemoinho  que espalhou os peixes pelo mato, acima da lagoa. Para as pessoas contava o que viu, dizia que nunca pode entender direito o que ali se passou. A tempestade foi presenciada por vários moradores, mas poucos acreditavam na história dos peixes fora da lagoa. Ele parou de falar nesse assunto, porque era sempre motivo de piadas e risos. Mas, hoje, ao ver na televisão imagens de ciclones, diz que aquilo é  muito parecido com o que que viu sobre a lagoa.

Conto do Chico Preto, por Ângelo Rosa


A assombração do resfriado

               Dona Josina pediu ao filho Chico Preto, ainda menino, que fosse ao seu compadre João Barbosa buscar um remédio para uma crise de dor que atormentava uma de suas irmãs.

              Pelo caminho tinha que passar por uma longa e tortuosa estrada pelo meio de matas fechadas, em terras do senhor Benedito Rosa. Na ida, no final da tarde, tudo deu certo. Apressou a marcha do cavalo para na volta não ter que passar a noite por um resfriado, uma área coberta de pedras e vegetação baixa, como se fosse um varjão, bem no meio da mata, onde se dizia  ver assombrações na boca da noite. Mas, não adiantou.

           Quando ia chegar naquele lugar já estava escuro. Sentiu um abafamento no peito e na garganta, uns arrepios apareceram na nuca, uma friagem tomou conta da sua espinha, o cavalo se agitou e parecia que havia um barulho de vento na mata ao lado. Pelo jeito ia aparecer a assombração mesmo. Apertou as esporas no cavalo, que já estava bem embalado, quando teve que parar de repente, diante de uma porteira. Naquele instante o seu chapéu ia caindo, acudiu, mas no mesmo momento um clarão apareceu do seu lado, a iluminar a estrada e a mata em volta, inclusive a porteira, que ia abrir.

            Com o coração disparado e muito medo,o Chico  abriu e fechou a porteira e saiu dela em desesperada carreira pela estrada afora para deixar o  assombração para trás. Mas, quanto mais corria, mais a luz brilhava e já estava desesperado. De novo teve que esbarrar o cavalo, que se aproximava de outra porteira. Levou a mão para firmar o chapéu, quando derrubou uma coisa... Pronto, a luz apagou. Era um grande vaga-lume, que estava ali pousado. Quando caiu no chão, a assombração saiu voando.

        O seu coração acalmou um pouco, mas o medo não passou. Demorou chegar em casa. Ainda assustado, contou o que aconteceu. Mas, nem conseguia falar direito, porque todo mundo tinha um pergunta a fazer e ninguém parava de rir.

                Conto do Chico Preto, por Ângelo Rosa



Os transtornos causados pelo  DKV-VEMAG

                Por volta de 1960, convencido pelo seu amigo Oscarino Martins da Silva, o Calino, como era conhecido, um primo rico que sempre apresentava novidades que trazia das cidades distantes, Chico Preto resolveu comprar dele um "jeep" bonito, capota de aço, que segundo ele tinha muitas vantagens, como uma larga proteção de aço sob o motor, uma distribuição alta, composta de três platinados, que evitava a entrada de água, como me explicou. As qualidades do carro pareciam se confirmar, mas com o passar do tempo viu que a coisa não era bem assim. Então, planejou testar de forma definitiva o carro, indo até o rio dos Bois em um dia chuvoso. Pelo caminho tinha que passar à vau pelo Corguinho, que na chuva juntava tanta água, que virava um verdadeiro mar. De cá daquele aguão pensou: é hora de experimentar o DKW. Engatou a segunda marcha, como ensinou o Oscarino e acelerou. Tudo ia muito bem, até que no lugar mais fundo a água entrou pelas portas do veículo e vruu...pu...pu, pronto,  o carro apagou. Teve que arregaçar as calças e carregar seu filho que era seu companheiro de viagem. Depois voltou ao carro e aos poucos o levou para fora d'agua ao aplicar seguidas partidas, com marcha forte. Decepcionado deixou o DKV  por ali,  na beira do córrego, por vários dias, até que  conseguiu um bom mecânico, para regular seus três platinados e acertar o seu ponto.

                Depois  disso, tieve que ir até Quirinópolis, para atender a um chamado do delegado da polícia civil que veio em missão especial apurar fatos ocorridos em conflito entre famílias que resultaram em mortes, na cidade. Diante da delegacia, parou o DKV. Terminado o depoimento, o delegado e a polícia ali presentes confirmaram que estavam tensos e assustados diante dos fatos, que estavam apurando. Ao sair, entrou sem pressa em seu veículo e deu partida. Pronto, disparou-se um estampido, como um tiro de arma de grosso calibre. A distribuição do DKV não tinha ficado bem regulada, o que provocava forte escape de ar, sob pressão.  A polícia saiu de arma em punho para ver o que estava acontecendo: calma gente, é a partida deste carro! Tudo explicado,  voltou para a fazenda e foi direto encontrar o Calino. Chega, não quero este carro. O Oscarino perguntou por que e riram muito dos acontecidos. No final o Chico devolveu  o carro e recebeu em troca uma camioneta novinha, de marca conhecida, que  possuiu, com muito gosto, por anos.

                Conto do Chico Preto, por Ângelo Rosa

A assombração da ponte

                Os casos de assombrações eram sempre contados por todos os moradores da época. Em um deles figurou o compadre Ziu, que se dizia muito corajoso. Andava sempre à noite, contrariando os conselhos de Dona Josina, que era considerada a matriarca da grande família da região. Certa vez os filhos da conselheira  combinaram de aprontar com o compadre. Ele chegou ao anoitecer na casa sede da fazenda, mas não encontrou a turma que sempre ali estava. Decidiu partir contrariando as recomendações  de Dona Josina que repetia ser perigoso andar na escuridão por ali. O compadre ouviu, mas não  deu importância. E desafiou: "nada disso, dona Josina, a lua está clara  e eu não tenho medo de nada, sabe? A senhora não precisa se preocupar". Pouco a frente havia uma ponte sobre o córrego Grande, antes dela, uma porteira. Sobre a ponte havia frondosas árvores que faziam denso sombreamento em seu leito. Foi ali que um dos protagonistas da aventura ficou com um lençol branco envolto sobre o corpo. Ao aproximar-se da porteira o cavalo do compadre ficou agitado e refugou. O cavaleiro tentou controlar  a situação, mas  viu que sobre a ponte havia um clarão branco e notou um barulho do movimentar da galha ao lado do clarão. O compadre muito assustado pensou  que a coisa podia vir para o seu lado. Tentou virar  o seu cavalo para traz e  sair na carreira, mas no lugar havia um atoladouro. Com o solavanco do cavalo para sair do barro, o compadre caiu na lama. Virou barro só. Ao chegar na sede da fazendaz, com medo da perseguição da assombração, tentou atalhar o caminho e meteu seu  cavalo em um espaço entre as lascas de aroeira fincadas da cerca do pátio em frente a casa. Mas, para sua infelicidade, o cavalo ficou preso entre as lascas. Ele pulou fora e correu a gritar pela Dona Josina, que veio para recebê-lo. Então, com a voz trêmula foi logo falando: Dona Josina, eu bem que devia ter seguido seus conselhos. A senhora nem sabe o que aconteceu. O que foi que aconteceu, perguntou Dona Josina. Ao que respondeu o visitante: "a senhora nem pode imaginar.  A alma da dona Sianinha veio me procurar. Sabe, quando ela apareceu, eu a requeri, e então ela me disse: procura a dona Josina para rezar um pai nosso, três ave-marias e fazer uma novena em minha intenção". Aí, chegou a turma... "Você viu alma de quem?... Deixa de ser mentiroso Compadre, você não viu alma de ninguém. Porque está tremendo, que aconteceu?"  Perguntou uma das irmãs aventureiras.  "Cadê seu cavalo, compadre?" insistiu. Então ele resolveu contar a verdade: "está ali de fora, preso na cerca..." "Então, vamos buscá-lo para desarrear, disse o Chico. Ao ver o que aconteceu ninguém aguentou, caíram todos na risada. O Chico continuou a conversa: "Compadre, vamos desencravar o seu cavalo primeiro, depois desarreá-lo para você  explicar direito esse assunto". Nesse momento o compadre reclamou: "vocês não precisavam fazer isso comigo". Mas, ninguém parava de rir. "Vamos jantar, Compadre. Ninguém aqui jantou  nesta casa, te esperando", convidou Dona Josina. Mais calmo o compadre lamentou: "vocês não tem jeito mesmo". Passado aquele momento, pela amizade, todos insistiram para que o compadre pousasse, para colocar as conversas em dia. Daquele dia em diante o compadre resolveu obedecer aos conselhos da Dona Josina, ao concordar que andar por aquelas bandas à noite era realmente assustador.

                Conto do Chico Preto, por Ângelo Rosa

sábado, 25 de junho de 2016

Governador estará em Quirinópolis na quinta-feira, 30/06/2016.


Sua chegada ao aeroporto local está prevista para as 09:00 h, quando se juntará ao prefeito Odair Resende e autoridades locais e regionais para o cumprimento de extensa agenda. 

Deverão visitar as obras de expansão da ETE local, a nova sede do Corpo de Bombeiros Militar,  as obras das 10 UTI do Hospital da Prefeitura Municipal, o parque de edificação do ambulatório Médico de Especialidades, AME; Centro de Referência e Excelência em Dependência Químic- CREDEQ, Unidade de Pronto Atendimento - UPA, Centro Poliesportivo do Lago Sol Poente, a nova sede do Vapt-Vupt, o Centro de Hemodiálise que está sendo construído ao lado da UPA com incentivos da prefeitura municipal. Na dependência de confirmação,  a visita à plataforma de produção do etanol do milho, já em operação e construída com incentivos fiscais de governo estadual. 
 
Haverá concentração pública na praça da rodoviária às 11:00 h, quando serão inaugurados diversas obras e entregues vários benefícios à população, como uma viatura para o GPT da PM e 200 novos cheques moradia.

Em seu pronunciamento, o governador deverá reiterar compromissos já assumidos com Quirinópolis, inclusive com a transferência de recursos para recuperação asfáltica urbana e construção do trecho rodoviário Tocozinho-Castelândia. Por sua vez, o prefeito fará um balanço de sua profícua administração, enumerando as suas realizações e projetando o futuro que  deseja para Quirinópolis.

sexta-feira, 24 de junho de 2016

Quirinópolis, apesar da crise

Há em Quirinópolis diversas obras em diferentes estágios de  execução, especialmente na área de saúde  como:

1) Ala das UTIs do Hospital Municipal;
2) Ambulatório Médico de Especialidades - AME;
3) Unidade de Pronto Atendimento - UPA; 
4) Centro de Hemodiálise, com apoio da prefeitura, ao lado da UPA; 
5) Centro de Referência e Excelência em Dependência Química - CREDEQ.
Deve-se citar que não faz muito tempo foi reformado o Hospital Municipal e  inauguradas três Unidades Básicas de Saúde - UBS. 

Fora da saúde, constata-se a construção de:
1) Complexo esportivo do Lago Sol Poente;
2) Sede definitiva do Corpo de Bombeiros Militar;
3) Nova sede do Vapt-Vupt; 
4) Expansão da  estação de tratamento de esgoto - ETE.
Pode-se citar a execução da plataforma do etanol do milho na USJ-Cargill que já é uma realidade e a retomada do asfaltamento da rodovia GO-319, de Tocozinho para Castelândia, com execução prevista no orçamento estadual.

Por onde andar o governador, verá uma cidade restaurada. Vinte e cinco bairros receberam recapeamento asfáltico de suas vias urbanas. O Bairro Rio das Pedras foi totalmente asfaltado. Os prédios das escolas e repartições públicas estão como novos, reformados, ampliados e revitalizados em benefício dos que os utilizam e do aspecto visual urbanístico. Prova disto foi a transformação ocorrida no almoxarifado. Os canteiros centrais das principais avenidas foram replantados e revitalizados. Houve efetiva preocupação com limpeza urbana e iluminação pública,  com ganho para a segurança e para a saúde da população, sem falar na indiscutível melhoria do aspecto urbanístico. sustentabilidade ambiental. além do. Para coroar os cuidados com a cidade, dentro de um conceito de desenvolvimento sustentável, implanta-se  a coleta seletiva do lixo urbano, beneficiando  boa parte da população.

A preocupação com a segurança tem sido constante, o que faz com que seja  baixo o índice de homicídios. A prevenção contra o crack e outras drogas fez reduzir o número de menores infratores, a delinquência juvenil e a criminalidade. O tempo ocioso dos jovens foi preenchido com atividades do Projeto Social Jovem do Futuro, de eficácia polivalente, oferecendo oportunidade para diversificada prática de esportes, cursos de artes e preparação para futuro, com alcance surpreendente de milhares de jovens. 

A logística de transporte para os serviços de saúde em Barretos (tratamento do câncer) e Goiânia (atendimento de média e alta complexidade) conta com a utilização de ônibus novos. As casas de apoio nestas localidades estão bem estruturadas. Do mesmo modo, foram adquiridos ônibus novos e confortáveis para o transporte de estudantes universitários. 

Nada passou desapercebido pela atual administração, que cuidou inclusive da segurança das rodovias estaduais, que foram restauradas  no âmbito municipal. O prefeito governou em época de crise, com austeridade e honestidade, para que a aplicação dos recursos da prefeitura de fato servissem à coletividade, sem privilégios e sem abusos com o dinheiro público.



A visita do governador terá um caráter emblemático. De um lado, a crise vivida em todo o país. Do outro, desafiando esta realidade, observa-se o sucesso das iniciativas da prefeitura, sejam próprias ou em parcerias, realizando  grandes investimentos, contemplando as demandas estruturais da cidade e as necessidades da população.  


quarta-feira, 22 de junho de 2016

Inaugurado o primeiro CREDEQ em Goiás





Saiu o primeiro CREDEQ!

O governador esteve nesta quinta-feira, dia 23/06, às 08:OO, em Aparecida de Goiânia,  inaugurando um dos  cinco CREDEQs  em construção em todo o  Estado.

A vez de Quirinópolis

O Centro de Referência e Excelência em Dependência Química - Credeq, unidade de Quirinópolis, de mesma concepção arquitetônica do que foi inaugurado, encontra-se em  fase de edificação bem adiantada. As obras serão retomadas com a vinda do governador Marconi Perillo à Quirinópolis, no próximo dia 30 de junho, com previsão de serem concluídas no início  d 2017.  São mais de 10.000 m² de área construída, com custo estimado em R$ 26 milhões.

As fotos dizem tudo. É um projeto multifuncional, de concepção majestosa e da maior utilidade. Afinal, é confortante ter ao que buscar diante da apavorante descoberta de que o filho ou alguém da família se tornou vítima das drogas.

Como funcionará um CREDEQ?

As unidades  vão realizar atendimento ambulatorial e de internação de crianças, jovens e adultos dependentes químicos. Os três núcleos de atendimento são constituídos por  alas independentes,  totalizando 36 leitos para cada ala e, ao todo, 108 leitos. A ala infantil conta com acomodação para abrigar um responsável pelo menor.

Devido à natureza do tratamento, cada paciente requer um tempo específico de cuidados que pode durar de três meses a dois anos. Serão disponibilizados 96 leitos para internação e desintoxicação. expectativa inicial é de atender em Quirinópolis de 200 a 300 casos por mês.

Os pacientes serão encaminhados de forma espontânea para os tratamentos ambulatoriais. Já no que se refere a internações forçadas, o encaminhamento se dará por ordem judicial. Em seguida, o interno será inserido em um dos três núcleos de acordo com a sua faixa etária. A família acompanhará o tratamento no Credeq e também será tratada com psicólogos e psiquiatras, com a finalidade de se preparar para ajudar na recuperação do paciente.

O Centro de Referência contará, ao todo, com cerca de 360 profissionais. A área de lazer e esportes contará com piscinas, quadras poliesportivas, salas para arteterapia e ensino de música, além de horta comunitária. A presença de áreas verdes no projeto possibilita o maior contato dos pacientes com a natureza.

O Credeq será gerenciado pela Organização Social Luz da Vida, conforme chamamento público número 002/2014. A previsão é de que no décimo mês de funcionamento a unidade tenha 2.200 atendimentos ambulatoriais e 64 internações por mês.