terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Fwd: Re: Áudio de Angelo Rosa Ribeiro

---------- Mensagem encaminhada ----------
De: "angelo rosa ribeiro Ribeiro" <angelorribeiro@gmail.com>
Data: 20 de dez de 2017 12:26 AM
Assunto: Fwd: Re: Áudio de Angelo Rosa Ribeiro
Para: "horadoangelo. agora" <horadoangelo.agora@blogger.com>
Cc:

---------- Mensagem encaminhada ----------
De: "Depto. Comercial - Rádio Canadá FM de Quirinópolis" <comercial.canadaquirinopolis@gmail.com>
Data: 15 de dez de 2017 10:08 AM
Assunto: Re: Áudio de Angelo Rosa Ribeiro
Para: "angelo rosa ribeiro Ribeiro" <angelorribeiro@gmail.com>
Cc:

Angelo bom dia! Em anexo a mensagem produzida! Como conversamos por telefone ieremos veicular 05 vezes dia, de hoje até o dia 01/01/18, valor de R$500,00.
 Favor fazer o deposito na conta da Radio e me confirmar o deposito (me enviar o comprovante)  para começar a veiculação.

- BANCO: BRASIL -  Agência: 0526-6 - Conta Corrente: 22.000-0  -  PORTO SANTO RADIODIFUSÃO LTDA  -  CNPJ:03.922.941/0001-70.

confirmar o recebimento.




Francis Silva
Depto. Comercial

RÁDIO CANADÁ FM DE QUIRINÓPOLIS
Fone: (64) 3651-6868 - (64) 98405-1940
Av. Sílvio Cearense, 64 - Bairro Joaquim Quirino
Quirinópolis - Goiás
CEP 75860-000

Em 15 de dezembro de 2017 09:04, angelo rosa ribeiro Ribeiro <angelorribeiro@gmail.com> escreveu:

---------- Mensagem encaminhada ----------
De: angelo rosa ribeiro Ribeiro <angelorribeiro@gmail.com>
Data: 15 de dezembro de 2017 08:58
Assunto: Fwd: Áudio de Angelo Rosa Ribeiro
Para: comercial.canadaquirinopolis@gmail.com





domingo, 10 de dezembro de 2017

Natal 2017

Olá amigo e amiga

Venham comigo

O Chefe de Gabinete da PGE-GO e Coordenador Regional do Show do Natal da OVG e do Governo de Goiás, convida toda a população, para participar da festa da entrega dos brinquedos, no Parque Agropecuário de Quirinópolis, dia 12 de dezembro, terça-feira, às 8 horas. A coordenação estará a cargo do prof. e sub-secretário de educação, Jose Jorge, apoio do Dr. Vitor Mesquita, Angelo Rosa Ribeiro e locução de Vinicius de Moraes. No evento, falará apenas o representante do governador.
Ângelo Rosa, Coordenador Regional.
Contamos com a presença de todos, desejamos votos de um Feliz Natal e um Ano Novo de muitas alegrias!

A imagem pode conter: uma ou mais pessoas, pessoas dançando e texto

Livre de vírus. www.avast.com.

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Fwd: A nova realidade do Ipasgo


---------- Mensagem encaminhada ----------
De: angelo rosa ribeiro Ribeiro <angelorribeiro@gmail.com>
Data: 8 de dezembro de 2017 09:55
Assunto: A nova realidade do Ipasgo
Para: Angelo Rosa <angelorribeiro@gmail.com>


A Nova realidade do Ipasgo

O governador Marconi Perillo e o presidente do Ipasgo, Romeu Kuabara, assinaram nesta quinta-feira, dia 7, termo de parceria entre o Ipasgo e o Hospital Unimed Região Sul de Goiás, em Itumbiara. Pelo convênio, cerca os 8.000 usuários do Ipasgo de Itumbiara e região passarão a ter acesso àquela unidade de alta complexidade do município.

Ao assinar o convênio, Marconi disse que o ato era é a maior demonstração da solidez do Ipasgo nos últimos anos. Hoje, o instituto já tem parceria com 150 municípios goianos, 600 mil usuários, e uma rede de quatro mil prestadores de serviços. É a segunda maior autarquia do gênero no país, e a maior estrutura de assistência à Saúde na Região Centro-Oeste.

"Em pouco tempo conseguimos colocar o Ipasgo nos eixos. Hoje pagamos em dia a ´prestação de serviços do mesmo como fazemos com o salários de todos os servidores do Estado. Começamos a inverter a pirâmide, e passou a existir uma enorme demanda pelos serviços do Ipasgo. Hoje, cerca de 70% a 80% do faturamento dos hospitais é oriundo do Ipasgo", observou. "Hoje vivemos o amadurecimento desse plano de saúde. Esse dia é marcante, marca essa virada que começou em 2011", acrescentou.

Marconi disse ainda estar ansioso e feliz com a proximidade de inauguração do Hospital do Servidor, que está sendo construído com recursos do Ipasgo, e terá 211 leitos. "Mais feliz ainda porque já vai ser o 10º hospital construído nas minhas administrações. Orgulha-me saber que pelo menos 12 dos 20 grandes hospitais estaduais foram construídos nas minhas gestões", afirmou.

"Hoje, os nossos hospitais são considerados entre os melhores do país. Há um verdadeiro compromisso com a Saúde. Vamos continuar trabalhando para que o Ipasgo seja modelo para o Brasil. Continuem a contar com o meu apoio", emendou, ressaltando que o Ipasgo é exemplo de política pública perene, pensada na durabilidade e qualidade dos serviços para as futuras gerações.

Romeu Kuabara agradeceu a Marconi pelo empenho para que o Ipasgo se transformasse em um dos melhores planos de Saúde do gênero, assegurando recursos e o respaldo necessário ao instituto. Diretor do Hospital Unimed de Itumbiara, Ricardo Batista disse que a parceria vai resultar em mais tranqüilidade e comodidade aos usuários. "Acreditamos muito nesse trabalho para que ela se efetivasse", frisou.



Foto: Fernando Leite

Adaptação do texto do Gabinete de Imprensa do Governador de Goiás




quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Peças e acessórios do carro de bois completo
















Peças e acessórios do carro e das juntas dos bois 

  • ajoujo: tira de couro presa em argolas nos chifres dos bois emparelhados nas cangas para manter a distância entre eles;
  • arreia: suporte fixado ao cabeçalho sobre a qual se apoiam as tábuas da mesa;
  • azeiteira: recipiente de chifre para guardar azeite a ser usado como lubrificante do eixo;
  • brocha: tira de couro que serve para prender dois canzis sob o pescoço do boi;
  • cabeçalho: a longa trave que liga o corpo do carro à canga;
  • cambão: varão alongado, entre cangas para ligar juntas de bois;
  • cangas: peças colocadas sobre o pescoço de dois bois (juntas ou parelhas), que ligadas ao cabeçalho ou ao cambão, permitem o aproveitamento da força dos bois para a  tração do carro;
  • cantadeira: parte do eixo que fica em contato com a parte inferior do chumaço;
  • chumaço: peça de madeira semicircular entre os cocões para fazer o carro cantar;
  • candieiro: peão que vai a frente da junta de guia para direcionar a rota do carro;
  • canzil: peças que aos pares atravessam a canga para fixá-la ao pescoço de cada boi;
  • chavelha: Peça de madeira, em forma de cunha, que serve para a fixação do cabeçalho ou cambão à canga através do tamoeiro.
  • cheda: prancha lateral do leito do carro de bois na qual se metem os fueiros;
  • cocão, cocões: peças fixadas por baixo de cada cheda, aos pares, que servem para fixar o eixo, contendo os chumaços;
  • fueiro: estacas de madeira colocadas sobre as chedas para amparar as esteiras laterais ao carro;
  • meão: parte central da roda do carro, na qual se fixam, a cada lado, as cambotas;
  • eixo: peça entre as rodas que suporta o carro e permite o seu  deslocamento;
  • mesa: a superfície delimitada pelas chedas, onde se coloca a carga;
  • olho, óculos ou oca: orifício situado entre o meião e a cambota da roda, que tem por função ampliar o ringido dos cocões;
  • pigarro: suporte vertical semelhante ao canzil, colocada na ponta do cabeçalho para evitar que este apoie no chão;
  • roda: peças fixadas nas extremidades do eixo constituídas de três pranchas unidas por travas de madeira, as cambotas;
  • recavém ou requebém é a última peça na traseira da mesa.
  • tiradeira: peça de couro trançado, resistente, que serve para ligar os cambões entre si  ou o cambão ao cabeçalho;
  • tamoeiro: peça em tiras de couro trançadas, no centro da canga, para ligá-la ao cabeçalho ou cambão;
  • vara de ferrão: vara com argolas e ferrão utilizada pelo peão carreiro para tanger os bois.
             Adaptado do texto do Dicionário de Caetitenês, de André KoehneMuseu do carro de boi. 

                   Ângelo Rosa Ribeiro, com a contribuição de seu pai Francisco Rosa Ribeiro e de seu sogro Gabriel Luiz Ferreira. 


Contribuição da Comunidade de Assarai-MG

NOMES LIGADOS AO CARRO DE BOI E SEU USO
AGULHAMENTO OU ROSÁRIO - pequenos botões metálicos, arredondados ou pontiagudos, colocados circularmente nas rodas, para enfeite.
AJOUJO OU SOGA - cordão de couro cru colocado em argolas nos chifres dos bois de uma mesma parelha, para uni-los, e evitar que escapem em caso da quebra eventual de um canzil.
ALMOFADA DA RODA - parte central da roda, de forma quadrada, tendo uma espessura maior que o resto da roda. Tem em seu centro a amecha ou buraco da roda.
AMECHA OU BURACO DA RODA - buraco na parte central da roda que é prensado na ponta da espiga do eixo da roda. Tem secção quadrada e perfil cônico. A roda é travada no eixo por meio de duas cavilhas, também cônicas.
ARREIA - Respiga de madeira, de secção retangular e de perfil cônico, servindo para travar partes do carro, como na roda e na mesa.
ASSOALHO DO CARRO OU MESA - Base do carro onde é transportada a carga. É constituída pelas chedas, cabeçalho e tábuas do assoalho.
AZEITEIRO - chifre de boi com tampa feita de couro, onde é guardado o azeite de mamona, utilizado para lubrificar a cantadeira. O azeite é aplicado com um pincel que fica ao lado ou dentro do azeiteiro.
BRAÇADEIRA - peça de metal utilizada para travar as chedas e o cabeçalho, bem na frente da mesa.
BROCHA - peça feita de couro cru torcido utilizada para prender a cabeça do boi entre os canzis.
CABEÇALHO - peça central do carro e que une as partes constituintes da mesa. Vai da chaveta ao cadião, tendo em média de 4,5 a 5 metros de comprimento.
CADIÃO OU RECAVÉM - prancha transversal de madeira, situada na parte traseira do carro e que une as chedas.
CAMBOTA - peça semicircular de madeira. Cada roda tem duas cambotas e um meião.
CANDEEIRO - geralmente é um menino que vai a frente do carro induzindo o caminho certo. É um aprendiz de carreiro.
CANGA DE COICE - peça de madeira que serve para manter a parelha de bois unidas ao carro. Esta canga é utilizada pelos bois que vão junto ao cabeçalho e que são os responsáveis por suportar o peso nas descidas íngremes e manobras do carro.
CANGA DE GUIA - peça mais leve que é utilizada pelos bois encarregados de ir à frente, puxando os outros bois.
CANGA DE MEIO - canga leve utilizada nas parelhas que vão entre os bois de coice e de guia.
CANTADEIRA - parte do eixo de secção circular e que fica em contato com o chumaço. Esta dupla, presa entre os cocões, é responsável pelo canto melodioso do carro de boi.
CANZIL - peça de madeira de perfil curvo que é colocado na canga para prender a parelha de bois. Cada canga tem 4 canzis, dois para cada boi.
CANIÇO - tampa traseira feita de taquara que fecha a esteira ou canistro.
CARREIRO - pessoa que conduz o carro de boi carregando a guiada. Vai ao lado ou em cima do carro.
CARRO DE BOI - veículo simples para transporte de cargas agrícolas, mas que tem sua uma tecnologia de época, advinda de muitos séculos de utilização em todo o mundo. Os portugueses o trouxeram para o Brasil e espalhou-se por muitos Estados, principalmente Minas Gerais e Goiás. Seu tamanho varia de acordo com o peso a ser transportado. Costuma-se falar em carro para 4, 6 ou até 10 cargueiros de milho.
CAVILHA, CAVIA OU CABIA - pequena peça de secção circular ou triangular e que serve para travar peças de madeira que se unem nas várias partes do carro.
CHAPA DE PIÃO - aro metálico que circunda cada roda e que tem por função proteger a roda. Tem os piões, que são grandes pregos que atravessam o aro e a madeira. Com isto ajudam na tração do carro em lugares escorregadios.
CHAPA LISA - o mesmo aro metálico, só que sem os piões. O uso de um ou outro tipo varia de região para região.
CHAVETA OU CHAVEIA - peça de metal que prende a canga da parelha de coice através do tamoeiro ao cabeçalho, impedindo seu movimento para a frente.
CHEDA - peças laterais de madeira que compõem a mesa do carro. As de boa qualidade são feitas de pranchas tiradas de árvores naturalmente tortas, com a curvatura necessária para a confecção da cheda, dando-lhe com isto muito maior resistência, pois a veia da madeira acompanha a curvatura da cheda.
CHUMAÇO - peça de madeira semicircular de madeira mais mole que a cantadeira e que juntas fazem o carro cantar ou ringir.
COCÕEs - peças de madeira em número de duas em cada lado da mesa e que se ajustam ao eixo do carro (nas cantadeiras), para que o carro possa ter tração.
DEGOLO OITAVADO - o eixo do carro é oitavado e a parte que fica entre as duas emborgueiras tem um estreitamento, que é chamado de degolo do oitavado.
EIXO DO CARRO - peça muito importante da transmissão do carro. É unido às rodas. É uma peça única, normalmente feita de cabreúva e suas partes estão descritas no esquema número abaixo.
EMBORGUEIRA OU MORGUEIRA - peça oitavada que fica de cada lado da cantadeira, cerca de três centímetros mais alta. Com isto impossibilita a saída dos cocões de cima e também o deslizamento lateral.
ENCOSTO DO COCÃO - peça de ferro colocada ao lado dos cocões e que tem por finalidade impedir que com o esforço e peso do carro os cocões se abram, prejudicando o andar e segurança do carro.
ESPIGAS OU PONTA DO EIXO - são as duas extremidades do eixo onde as rodas são colocadas. Tem secção quadrada e perfil cônico para travar as rodas, que também tem amechas quadradas e cônicas.
ESTEIRA OU CANISTRO - esteira de bambu ou taquara com cerca de um metro de altura e que circunda a mesa do carro para o transporte de carga, como milho, etc. A altura varia de acordo com o tamanho do carro.
FUEIRO - peças de madeira roliça com dimensão aproximada de um metro e que são colocados verticalmente ao redor da mesa para amparar a esteira ou a carga transportada.
FURAS DAS CHEDAS - são os furos nas chedas onde são colocados os cocões.
FURAS DOS FUEIROS - são os furos nas chedas onde são colocados os fueiros.
GATO - peças de metal colocadas nas almofadas das rodas, transversalmente à veia da madeira para fortalecer a resistência da roda, enfraquecida pela presença da amecha.
GUIADA OU VARA DE FERRÃO – vara de madeira resistente com um ferrão e argolas na ponta, que o carreiro e o candeeiro utilizam para conduzir o carro. As argolas com o seu tilintar são suficientes para os bois entenderem as ordens, mas quando necessário levam umas ferroadas. Dizem que o bom carreiro não usa o ferrão pontiagudo, só o barulho das argolas.
INERVAÇÃO DE CANGA - recobrimento por couro cru feito em cangas fraturadas, enfraquecidas por trincas ou até por enfeite.
MEIA LUA - parte semicircular do cabeçalho que está em contato com o cadião.
MEIÃO - peça central da roda, de forma retangular e que junto com as duas cambotas, compõe a roda do carro.
OLHO, ÓCULOS OU OCA - orifício situado nos limites entre o meião e a cambota e que tem por função amplificar o ringir dos cocões. Varia de forma e posição na roda de região para região. Observe que a linha que passa pelas ocas de uma roda é necessariamente perpendicular à linha que passa pelas ocas das outra roda.
ORELHA - peça de madeira colocada na ponta do cabeçalho logo atrás da chaveta e que tem por função impedir o deslizamento da canga para trás.
PIÃO - prego metálico utilizado nos aros das rodas por alguns fabricantes de carro. Neste caso muitas vezes o aro não é soldado, sendo apenas superposto na emenda. Quem dá a resistência são piões.
PIGARRO - Suporte vertical, semelhante a um canzil que era colocado na parte dianteira do cabeçalho para que este não ficasse apoiado no chão quando os bois eram retirados do carro, ao fim do dia. Não é muito usado em Minas Gerais.
PINCEL - peça utilizada para espalhar o azeite de mamona na cantadeira. Fica junto ou dentro da azeiteira.
TIRADEIRA OU CAMBÃO - peça comprida de madeira, com secção quadrada e que serve para unir uma parelha a seguinte: na parte da frente tem a chaveta e na traseira uma rabada, que é um trançado de couro para prender uma parelha à seguinte.
TAMOEIRO - peça de couro cru, colocado no centro da canga e que tem por função prender a canga à chaveta da tiradeira ou cabeçalho.
GUIADA OU VARA DE FERRÃO – vara de madeira resistente com um ferrão e argolas na ponta, que o carreiro e o candeeiro utilizam para conduzir o carro. As argolas com o seu tilintar são suficientes para os bois entenderem as ordens, mas quando necessário levam umas ferroadas. Dizem que o bom carreiro não usa o ferrão pontiagudo, só o barulho das argolas.
Todas as reações:
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Lembranças dos bois carreiros e dos carros de bois





O carro de bois foi um veículo essencial para o desenvolvimento do Sudoeste Goiano como, aliás, foi sua  contribuição ao país e de resto ao mundo todo, por sua presença universal, em um grande  período do desenvolvimento da humanidade.  O primeiro veículo de transportes sobre  rodas a adentrar-se aos sertões goianos foi um carro de bois, em 1824, vindo de Minas Gerais, como era de se esperar.

         Em Goiás, com o carro de boi foi  possível aos agricultores ou aos prestadores de serviços  rurais (os carreiros) transportar diversas cargas como  madeiras, materiais de construção, produtos agrícolas, mercadorias e até a sua própria família.

  Com utilização destes veículos ou com o uso exclusivo de juntas de bois era possível realizar diversas serviços, inclusive obras públicas, como pontes, aterros, edificações de prédios, consertos de estradas e outros serviços


Uma variante do carro de bois era o carretão, um veículo também movido por juntas de bois, mas construído com objetivo de transportar toras de madeira, arrastando-as para a construção de benfeitorias das fazendas. Possuía uma imagem rudimentar, com eixo reforçado para receber sobre os mesmos toras de madeira, sem a típica carroceria. 

 Desde o início até metade do século passado, os carros de bois se constituíram no mais importante veículo de transportes usado nas  regiões Sul, Sudoeste e Mato Grosso de Goiás. Embora fossem lentos, movendo-se a apenas dois quilômetros por hora, eram capazes de percorrer três a quatro léguas por dia.  Era comum observar filas destes pelas principais estradas carreiras. A quilômetros de distância se podia ouvir o som característico do movimentar de seus eixos, como se entoassem tristes canções.

 Os referidos carros iam e vinham a percorrer longos caminhos para levar o que se produzia em suas microrregiões de origem para trocar por mercadorias em entrepostos, como Uberabinha, hoje Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Assim, viabilizou o intercâmbio comercial tão necessário para a sobrevivência das famílias dos pioneiros e o desenvolvimento regional. Foi desta forma que muitas famílias vieram de longínquas cidades goianas e mesmo do Estado de Minas Gerais para povoar o estado, de modo particular o município de Quirinópolis.
 
  
Nestas viagens, os carreiros usavam toldar seus carros, com couro de bois e folhas de plantas, para proteger suas cargas dos efeitos do sol e das chuvas. Nos meses muito chuvosos, pelas estradas da região, sempre havia alguns carros de bois atolados. Os carreiros e os "candieiros" se juntavam de forma solidária, a emendar suas juntas de bois, formando fieiras de 8, 12 até 16 bois para desbloquear a estrada e continuar suas viagens.


 O uso do carro de bois como meio de transporte de cargas praticamente desapareceu, mas a tradição se mantém. Muitos fazendeiros guardam seus exemplares como lembranças de um tempo que já passou. Em Trindade (GO), uma romaria desses veículos. Eles se deslocam em caravanas de municípios vizinhos para a Festa do Divino Pai Eterno.

 Não existem mais em Quirinópolis os mestres da fabricação do carro. Contudo, espera-se que em alguma tese de pesquisa seja resgatado todo o processo de sua construção, que inclui a escolha das madeiras, a melhor época para a derrubada, os trabalhos de serraria, a arte de esculpir cada peça, o forjamento das ferragens e os detalhes do ajuste da afinação, da qual resulta um cantar próprio, inconfundível, que permitia, à léguas, a identificação de cada carro.


O que ninguém pode esquecer é que sem o boi carreiro não se movia o carro, nem haveria desenvolvimento. Edificam-se construções para proteger um exemplar de carro de bois, mas  não constroem a estátua do boi carreiro. É preciso fazer justiça a história deste valoroso ser, a peça fundamental que verdadeiramente puxou o carro para desenvolver o país.

]Por Ângelo  Rosa Ribeiro que  é natural de Quirinópolis-GO, Foi professor da EV-UFG, deputado estadual por Goiás (2X), secretário estadual de agricultura GO (2X), secretário estadual de planejamento  GO, superintendente da SEMARH GO, chefe de gabinete da PGE-GO, atual residente e produtor rural em Quirinópolis-GO.

O Show de Natal da OVG e do Governo de Goiás em 2017



A tradicional festa do Natal é antes de tudo  manifestação de fé de nossa gente ao comemorar a data de nascimento de Jesus Cristo.  O governo de Goiás, através da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), abrilhanta esta comemoração ao distribuir brinquedos as crianças goianas. Este ano a festa será completa e o Show de Natal de 2017  alcançará a todos os municípios de Goiás, com a distribuição de 1 milhão de brinquedos.

O ponta pé inicial desta grande festa foi dado neste 1° domingo de dezembro, na  Praça Cívica, em Goiânia, com o lançamento do Show de Natal 2017, com a presença do governador Marconi Perillo, da primeira dama e  presidente da OVG Valéria Perillo, do arcebispo metropolitano Dom Washington Cruz, além de diversos auxiliares do governo e autoridades convidadas. Dona Valéria chegou à Praça, acompanhada de Marconi, carregando a imagem do Menino Jesus. Juntos, eles entregaram a chave de Goiânia para Papai Noel, na entrada da Aldeia de Natal.

O Show do Natal foi criado no 1° ano do primeiro governo de Marconi Perillo e tem se mantido constante, ano a ano, "num esforço para que a população celebre a vida, as amizades e o amor ao próximo conosco", disse o governador.  “O Show de Natal é uma homenagem à fé dos goianos e um carinho para nossas crianças”, afirma Valéria, que abriu a programação.

Neste ano, a decoração homenageia a cultura goiana, com enfeites produzidos por artesão que retratam as tradições do Estado. O público poderá visitar a Aldeia do Papai Noel, instalada na praça com área de alimentação e Casinha do Papai Noel. No espaço, a criançada será recebida pelo Bom Velhinho em um momento de descontração, com muitas fotos, abraços e brincadeiras. No local, as crianças terão um parquinho infantil com vários brinquedos, tudo gratuito. O visitante poderá apreciar danças e músicas com estilo regionalista  nas apresentações de grupos artísticos e culturais da programação de Natal, que prossegue até o dia 25 de dezembro, das 18 às 23 horas.

A partir do dia 11 de dezembro o Show de Natal se fará nos municípios, com a entrega do 1 milhão de brinquedos em todo o Estado.  Em Quirinópolis, a entrega se dará no Parque Agropecuário, dia 12 de dezembro, terça-feira, a partir das 8 horas da manhã.


Adaptado do texto da Assessoria de Comunicação da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG)
Gabinete de Imprensa do Governador de Goiás

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

PGE-GO garante a devolução de 2.500 armas da Taurus à PM-GO


A procuradora Ariana Caixeta, da PGE-GO, representando o Estado, alcançou importante vitória na justiça, pela qual ficou obrigada a Forjas Taurus S/A a substituir ou ressarcir o Estado pelas 2.500 armas que entregou a PM e que apresentaram defeitos diversos.

O magistrado Ricardo Prata do TJ-GO acatou o argumento da procuradora: “O perigo de dano, por sua vez, consta devidamente preenchido, haja vista que aguardar o final da lide poderá causar não apenas prejuízos financeiros para o ente público, mas poderá implicar em grave risco, não apenas para os policias militares que manuseiam o armamento, mas também para a sociedade, que poderá sofrer com os impactos de eventual incidente”.

Dessa forma, Prata sentenciou: “Ante os fundamentos de fato e de direito, defiro a tutela provisória postulada, para determinar que o réu promova a imediata substituição das 2,5 mil pistolas defeituosas.



Fonte: Assessoria de Comunicação PGE 














Lembranças da gigantesca festa dos 60 anos de Ângelo Rosa


   
Jornal Tribuna do Centro-Oeste.
Quirinópolis, 17/08/19/2013





      Um multidão festeja  o aniversário do Ângelo

                A cidade de Quirinópolis movimentou-se neste sábado passado (17/08/2013), com a festa de aniversário de Ângelo Rosa, no recinto da AFA. Cerca de  3.000 pessoas para ali se deslocaram com o intuito de  cumprimentar o aniversariante   e participar de uma grande confraternização.

                Ângelo Rosa nasceu na região das Sete Lagoas, neste município, aos 16 de agosto de 1951 Estudou em escola rural, no Ginásio Estadual de Quirinópolis, Ateneu Dom Bosco de Goiânia, Escola de Veterinária da UFG e Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Trabalhou como médico-veterinário na Emater-GO e como professor assistente da EV-UFG.  Casou-se com Oneida Ferreira, com quem possui 4 filhos: Daiane,  Nilo, Judson e Jean Francisco. Aos 30 anos, em 1982, ingressou na carreira política. Ocupou vários cargos no legislativo e na administração estadual, possuindo  um dos mais expressivos currículos como homem público, filho de Quirinópolis. Entre as funções desempenhadas  destacam-se as de  deputado estadual eleito, por dois mandatos;  primeiro secretário da Assembléia Legislativa, secretário estadual da agricultura no governo Henrique Santillo, secretário de agricultura e secretario de planejamento no governo Naphtaly Alves. Como agente político contribuiu de forma decisiva  para o desenvolvimento de Quirinópolis, na conquista de obras como asfaltamento das rodovias para Cachoeira Dourada, Paranaiguara, Caçu, Itarumã, Itajá, Lagoa Santa e Aporé. Foi responsável pela viabilização da Faculdade de Educação Ciências e Letras, hoje UEG de Quirinópolis. Colaborou na viabilização de um grande número de benefícios para Quirinópolis e municípios que representou no Sudoeste Goiano e em todo o Estado. Atualmente é assessor técnico da secretaria de gestão e planejamento do governo de Goiás.
               
           Estiveram presentes neste evento  o prefeito  Odair Resende, a primeira dama Fátima Menezes e o vice Valderi Barbosa, de Quirinópolis; os prefeitos José Português, de Gouvelândia; Márcio Barbosa, de São Simão; Gilmar Guimarães e esposa, de Caçu e Washington Medeiros e esposa, de Itarumã. Ex-prefeitos Adalberto Amorim, de Paranaiguara; Alceu Barreto, de Aporé; Hélio Soares, de Paranaiguara;  Márcio Vasconcelos, de São Simão.  Fizeram-se presentes também o representante de Quirinópolis na Câmara Federal, o Deputado Heuler Cuvinel, o presidente da Câmara de Vereadores de Quirinópolis Márcio Oliveira, secretário de transportes e vereador Célio Rosa, secretária de educação e vereadora Veroneida  Rodrigues, vereadores  Gilson Azevedo e Gregori Martins, de Quirinópolis. Vereadores Leopoldo Moreira, Ludgero Alves e Wemerson Borges, de São Simão; vereadora Jussânia Santana, de Paranaiguara e Gilson Jesus, de Aporé. Compareceram ao aniversário os presidentes do DEM, Odair Resende; do PR, Valderi Barbosa; do PP, Nilson Soninho;  do PPS, Renato Ribeiro e do PV, Claudio Dias, além dos secretários, subsecretários, superintendentes, coordenadores e grande número de servidores municipais.

         Ângelo Rosa agradeceu a presenças dos convidados e saudou sua família, na lembrança  de seu saudoso pai Francisco Rosa Ribeiro. Estavam ali  presentes sua mãe Dona Olina Alves Ribeiro, irmãos Anádio e Arnaldo,  sogro Gabriel Mangava,  esposa Oneida, filhos Daiane, Nilo, Judson e Jean Francisco. Além do genro Arthur, nora Polyana e netos Lucas e Ana Clara. Agradeceu  esposa e a  família pela compreensão e  apoio às suas atividades. A filha Daiane emocionou os presentes com a citação de  exemplos e  narração de fatos relativos a vida do seu pai. Ângelo Rosa fez questão de agradecer aos responsáveis pela organização do evento, aos colaboradores e apoiadores que viabilizaram recursos e meios para a sua realização.

      O aniversariante aproveitou a ocasião para  agradecer ao governador Marconi Perillo que não se fez presente, mas enviou congratulações e pelo que realizou no município como a  reestruturação das rodoviasatendimento das demandas da cidade e pelos compromissos assumidos pela implantação do Centro de Excelência na Recuperação de Dependentes Químicos, Ambulatório de Especialidade Médicas e ações para viabilizar nova estação de captação e tratamento da água no rio São Francisco, além do compromisso de conclusão do asfaltamento da rodovia que liga o Tocozinho a Castelândia,

        Por fim, reiterou os agradecimentos aos convidados, a todos que vieram cumprimentá-lo, pelas manifestações nas redes sociais e acolhimento nas ruas da cidade, agradecendo a Deus pela grande emoção e  felicidade daquele momento.

A mensagem do Governador

“Prezado Ângelo Rosa - Nesta data especial desejo-lhe saúde, paz e infinitas felicidades. Parabéns pelo seu  aniversário. Receba meu abraço. Marconi Perillo. Governador do Estado de Goiás.”

A mensagem do Governador

A tradicional camisa azul

“Prezado Ângelo Rosa - Nesta data especial desejo-lhe saúde, paz e infinitas felicidades. Parabéns pelo seu  aniversário. Receba meu abraço. Marconi Perillo. Governador do Estado de Goiás.”