Reflexão: o que seriam 24 km ou 15 minutos ou mais para quem sofre ou em agonia pode morrer sem chegar a ser atendido?
É preciso terminar logo os 31 km que faltam até Castelândia.
Entre Quirinópolis e Castelândia - 49 km - existe a Rodovia Onício Resende (denominação devida ao ex-prefeito, pai do Odair e do Nilo Resende). O asfalto está paralisado no Povoado do Tocozinho, faltando 31 km, com uma luta de quase 30 anos, sem êxito, sem solução.
Este caminho receberia o fluxo de veículos particulares e de cargas do Porto de São Simão e o direcionaria para Castelândia, ou vice-versa, por um trecho com 31 km de estrada de terra, com muitas curvas, buracos, poeira, atoleiros. De lá, por Porteirão e Edéia, chega-se a Indiara e, pelo entroncamento rodoviário local, à Goiânia pela BR- 060 ou a Iporá ou a Jussara pela malha rodoviária estadual.
Na região de Indiara encontra-se um polo da indústria de cimento e calcário agrícola. Em todo vale do rio dos Bois, há forte produção de grãos, cana de açúcar e criações de bovinos. Em destaque, no trecho, algumas plataformas sucroalcooleiras, com produção de etanol que vai para Senador Canedo. Além disso, existe a Policlínica de Quirinópolis, que demanda urgência, e que hoje atende a toda região da GO-319. Na outra ponta, o Porto de São Simão.
A liberação do gargalo representado pelo trecho sem asfalto promoveria grande integração regional, com redução das distâncias entre os municípios e Goiânia (24 km), incremento ao comércio, às indústrias emergentes, ao setor de prestação de serviços, turismo e ao agronegócio, com geração de renda, empregos e melhor qualidade de vida para as populações beneficiadas.
Por Ângelo Rosa Ribeiro natural de Quirinópolis-GO. Foi por dois mandatos deputado estadual em GO, por dois mandatos secretário estadual de agricultura em GO, secretário estadual de planejamento e coordenação em GO, superintendente da SEMARH GO, chefe de gabinete da PGE-GO, residente e produtor rural em Quirinópolis-GO.
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