terça-feira, 27 de junho de 2023

FUNDEINFRA APROVA PAVIMENTAÇÃO DA GO-319

                                                                       

Reunião do Funeinfra com a presença do Governador

Fundeinfra recebe mais três obras e alcança R$ 416 milhões destinados à infraestrutura para o setor produtivo

 
 

     Conselho Gestor determina aplicação de recursos nas restaurações da GO-080 e da GO-040, e na pavimentação da GO-319, próximo a Quirinópolis. Com indicação da OCB-GO, conselheiros aprovam ainda contratação de projetos executivos para futura pavimentação de rodovias na região de Mineiros

      O setor produtivo goiano aprovou a inclusão de mais três rodovias na carteira de obras do Fundo Estadual de Infraestrutura (Fundeinfra) – restauração da GO-080 e da GO-040, e a pavimentação da GO-319 –, além de definir a contratação de estudos de viabilidade técnica e a elaboração dos projetos de engenharia para outros seis trechos da malha viária, na região Sudoeste. 

      Duas obras aprovadas nesta segunda-feira (26/06) terão início imediato pelo Governo de Goiás, sob a supervisão da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra): as restaurações de 42,2 quilômetros da GO-080, de Barro Alto e Goianésia, e de 43 quilômetros da GO-040, de Bom Jesus ao distrito de São Domingos, em Goiatuba, segmento conhecido como “cinturão da cana”. Já a GO-080 fica numa região que concentra o setor agroindustrial, com usinas de açúcar, álcool e energia, além de indústrias de transformação (metal).

       A terceira intervenção é a pavimentação de 35 quilômetros da GO-319, de Castelândia a Denislópolis, distrito de Quirinópolis, cujo projeto executivo está em análise técnica pela Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra). Essa obra é estratégica para o escoamento da produção local, ao interligar a rodovia à GO-206 e à BR-452, que conectam o Sul de Goiás ao Sudeste brasileiro.

      Como destacou o secretário da Infraestrutura, Pedro Sales, que preside o Conselho Gestor,  a autonomia e o protagonismo dos representantes do setor se extende desde a elaboração das propostas apresentadas ao órgão deliberativo até a aprovação das obras. Segundo Salles, as três são obras que beneficiam o setor produtivo,  demonstram aderência e afinidade com o Fundeinfra. 

      As deliberações tomadas pelo Conselho Gestor do fundo, na reunião desta segunda-feira (26/06), elevaram para R$ 416 milhões os recursos com destinação já definida. Segundo decisão do governador,  o que for aprovado pelo Conselho Gestor será licitado e executado.  A prevsão de arredação para este  ano é de 1,1 bilhões de reais.

segunda-feira, 26 de junho de 2023

HOJE, NO FUNDEINFRA - DIA D PARA A GO - 319

  Mais de R$ 1,4 bi em dinheiro físico está fora de circulação

FUNDEINFRA - fundo provenientes de tributos arrecadados do agronegócio

  A luta pela GO-319 terá seu "Dia D", nesta data, segunda-feira, 26/06/2023. 
 
     A expectativa é que a obra tenha a garantia de Ronaldo Caiado e que os recursos sejam disponibilizadis pelo FUNDEINFRA  para a imediata licitação e execução da obra. 
     
         Esta rodovia até hoje não  saiu porque na  "Hora H" descobria-se que havia a previsão orçamentária, mas não havia os recursos para a licitação.

     Pelo que vemos,  caberá ao prefeito Andertson De Paula  fazer história, em nome de todos nós, ao anunciar, diretamente da reunião co Conselho do Fundeinfra, que os recursos foram destacados e disponibilizados para a conclusão da obra. 

     O corredor a ser liberado vai  ligar o Porto de São Simão à Indiara, por dentro, por Castelândia, pela margem diretia do Rio dos Bois, num caminho 30 km mais curto para Goiânia, com saída, em Indiara,  para o Oeste e Norte de Goiás. 

     A obra vai  promover o desenvolvimneto integrado de toda a região citada,  beneficiar cerca de 200 mil habitantes que nela trabalham ao reduzir  distâncias e criar novas oportunidades para todos.   

domingo, 25 de junho de 2023

AMANHÃ, - O " DIA D" PARA A GO-319

    A luta pela GO-319 terá seu "Dia D", amanhã,  segunda-feira, 26/06/2023. 
 
     A expectativa é que a obra tenha a garantia de Ronaldo Caiado e que os recursos estejam carimbados pelo FUNDEINFRA  para a imediata licitação e execução da obra. Isso, será uma grande vitória.
     
        Desta luta participamos, dando vida ao pleito, difundindo e mostrando a importância dele. Mas, nunca foi uma tarefa fácil.

     Pelo que vemos,  caberá ao prefeito Andertson De Paula,  fazer histórtia, em nome de todos nós, ao erguer o troféu desta vitória de Quirinópolis e da região.

     O corredor a ser liberado vai  ligar o Porto de São Simão à Indiara, por dentro, por Castelândia, pela margem diretia do Rio dos Bois, num caminho mais curto para Goiânia, com saída, em Indiara,  para o Oeste e Norte de Goiás. 

     A obra vai promover o desenvolvimneto da região citada,  beneficiar cerca de 200 mil habitantes que nela trabalham ao criar novas oportunidades para todos.   


     
      





sábado, 10 de junho de 2023

Alysson Paulinelli - Olhar para 2030


alysson paolinelli

Sintonizado com o século XXI, Paolinelli fomenta até hoje os pilares para uma agricultura tropical competitiva, sustentável e voltada à inclusão social.




Alysson Paolinelli

Mercados agrícolas e a Inovação. Ponto de Partida: Regulação de Padrões, Certificações e Rastreabilidade

Alinhamento com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)

ODS 2 - Fome zero e agricultura sustentávelODS 12 - Consumo e produção responsáveis

O mundo tem passado por profundas transformações e a chamada globalização nada mais é do que o efeito dessas mudanças que se pronuncia em vários segmentos da sociedade e de países. Essas mudanças estão sendo promovidas, fundamentalmente, pela evolução da ciência, da tecnologia, da inovação e especialmente do conhecimento daqueles povos que, de forma inteligente, estão sabendo planejar estrategicamente o uso dos seus recursos naturais ou outros viáveis, transformando-os em riquezas palpáveis em benefício da sociedade. 

Países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento que foram capazes de reconhecer no instrumento educação um formador de bases de competência vêm possibilitando, de forma proeminente, consistente evolução na formação de riquezas. Resultados desses processos aparecem nos índices de desenvolvimento de forma evidente, mais evoluídos até mesmo do que em outras sociedades já desenvolvidas.

Muitas dessas nações são populosas, e a evolução na renda familiar provoca altas demandas de alimentos especialmente no que tange às chamadas proteínas nobres. Com o aumento de renda, a demanda por alimentos mais sofisticados é o fenômeno que mais rápido se apresenta. Haja vista o caso da China, da Índia e de alguns países africanos e da própria América do Sul.

As oportunidades decorrentes da mudança de hábito alimentar são evidentes e operam sob a pressão de outro fator, além da renda: a natural tendência de alterações mais profundas num sistema de vida daquelas populações. Como ocorreu no Japão, no século passado, onde a evolução da economia provocou profundas modificações, transformações, e a ocidentalização foi o principal atestado dessa dinâmica.

No século atual, estamos verificando a mesma tendência de ocidentalização no modo de vida na Ásia, na África e em outras áreas. São novos conceitos no estilo de vida que geram demandas não só no hábito alimentar, mas também na educação, no transporte, no vestuário, nos hábitos de saúde e na visão renovada do uso e manejo dos recursos econômicos. 

A consequência dessas mudanças provoca de imediato a necessidade de novas fontes de abastecimento e novos produtos que passam a ser demandados mais intensamente.

O consumidor final tende a ser mais exigente não só no preço, mas também na qualidade final dos produtos que passa a usar. Essa atitude vai naturalmente provocar a necessidade de mudança também nos sistemas produtivos que queiram garantir para si os novos mercados. A qualidade, a classificação, a padronização e até mesmo a rastreabilidade serão uma exigência sine qua non  para os países fornecedores.

Com isso, verifica-se a tendência de redução nos mercados de commodities e a procura por produtos elaborados com certificação de origem e possibilidade de rastreabilidade. O mercado de produtos de alta qualidade é muito mais sofisticado e exige naturalmente um esforço de marketing muito maior. Daí a necessidade de evolução nos instrumentos de suporte desse mercado. O planejamento estratégico na infraestrutura logística que possibilite melhores condições dos serviços de pós-colheita como: classificação e padronização, limpeza, armazenamento, transporte — ferroviário, rodoviário ou fluvial — e facilidades portuárias, que permitam levar no tempo mais rápido e em melhores condições os produtos elaborados desde a produção até o consumidor final. A projeção do crescimento da população até a década 1950 deste século está a nos indicar que deveremos chegar nestes trinta e poucos anos a uma população muito próxima de dez bilhões de habitantes, e, se considerarmos a capacidade evolutiva, principalmente dos países populosos, vamos nos deparar com dados quase alarmantes para o pleno abastecimento dessa enorme população com os recursos naturais limitados que possuímos.

Há de se lembrar que a população mundial nesses quatro mil anos concentrou  suas demandas especialmente nos países temperados do globo. Esta é a razão pela qual Malthus e seus seguidores estatisticamente comprovavam a falta de alimentos ainda no século passado.

É lógico que avaliavam a possibilidade do crescimento da oferta de alimentos exclusivamente dessas regiões temperadas que se esgotavam paulatinamente a cada década sem muitas perspectivas de descobertas de novas áreas, razão pela qual a planície central da América do Norte, toda ela situada na região temperada foi o último reduto sobre o qual os estatistas malthusianos calculavam as perspectivas do abastecimento mundial. 

Na década de 1960 do século passado, um desequilíbrio climático provocou grandes perdas no hemisfério norte a ponto de levar pela primeira vez o governo americano a decretar o embargo não político na venda de seus alimentos mesmo a tradicionais compradores. Foi o estopim da crise. Se o governo americano, que sempre se colocou como líder no abastecimento mundial, estava tendo de realizar embargos até mesmo fora do campo político, aí estava a indicação de que os seguidores de Malthus tinham razão. 

Nós mesmos, no Brasil, sofremos o impacto desse desastre na segurança alimentar. Éramos importadores de cerca de 1/3 do que consumíamos. Aquele quadro provocou praticamente a duplicação dos preços dos produtos agrícolas e o desarranjo em países demandadores como o Brasil foi avassalador. Chegamos a consumir de 42% a 48% de toda a renda familiar só no item alimentação. Quem tem esse perfil de gasto em sua renda é evidente que não dispõe de recursos para vestuário, educação, moradia, transporte, lazer ou qualquer outra atividade que demonstrasse melhores condições de vida. 

Foi assim que esse desafio ficou claro no caminho de governos e lideranças brasileiras. Ou seríamos capazes de criar sistemas de utilização e uso racional de nossos biomas tropicais ou estaríamos fora do mapa, varridos pela incompetência e incapacidade de uso dos recursos naturais que possuímos em nossos biomas tropicais. 

O Brasil se tornava um novo e potente consumidor mundial e logicamente passou a se preocupar com os problemas de segurança alimentar. Os custos da manutenção de uma indústria obsoleta e as consequências da crise mundial de petróleo (OPEP) consumiam todo o nosso saldo na balança comercial, vindo principalmente do café. Pensar em criar um novo modelo industrial ou descobrir petróleo com a tecnologia então existente era um sonho irrealizável. A única alternativa que tínhamos seria a busca de ciência, tecnologia e inovação que possibilitassem o primeiro uso dos biomas tropicais na produção de alimentos para uma população consumidora e crescente. Fato até então não conhecido. A par deste esforço que ao todo foi vitorioso, teve o país de procurar melhorar a sua infraestrutura de mercado. Centros formadores únicos de preços nas grandes capitais e o desenvolvimento de centrais de abastecimento que atendessem não só a alimentos tradicionais, mas também os hortifrutigranjeiros e um sistema de informação de mercado integrado em todas as praças amenizava o efeito especulativo causador de tremendas altas no preço de muitos de nossos principais produtos alimentares.  A formação de estoques reguladores, inclusive em produtos perecíveis, sem dúvida ajudou a reduzir o preço final dos alimentos. 

As políticas geradoras de conhecimento e de inovações foram articuladas em programas bem concebidos e levados ao produtor final por um sistema integrado de assistência técnica e extensão rural que obteve o maior êxito nos efeitos da geração de novas tecnologias destinadas aos produtores. Esses esforços, apoiados pelos instrumentos de política agrícola — o crédito, o preço mínimo, os recursos do custeio e da comercialização e os investimentos bem programados — garantiram ao país a profunda mudança tão esperada. 

De importadores de alimentos, em menos de uma década, já estávamos sendo olhados como grandes abastecedores do planeta. E, o que é melhor, o desenvolvimento de sistemas de manejo dos nossos recursos naturais não só possibilitou a recuperação de áreas reconhecidamente degradadas nas mais produtivas e competitivas que o mundo conhece. O consumidor brasileiro, acostumado a adquirir produtos caros, em menos de vinte anos trocou  sua posição e passou a consumir alimentos mais baratos, reduzindo  gastos neste item de 42% a 48% para um mínimo de 14% a 18%. 

Aí pôde a família brasileira experimentar os benefícios de uma renda mais adequada em que se possibilitava a vestimenta, a moradia, o transporte, o plano de saúde, a educação e o lazer como antes nunca tinham vivenciado. Hoje, esse modelo se repetirá em outros povos, especialmente naqueles de clima tropical que passarão de demandadores a produtores e até mesmo exportadores de alimentos. 

O mundo terá a tendência de urbanização sem precedentes e com isso muitos povos não poderão contar com seus efetivos recursos naturais para o alto abastecimento em alimentação. Vão ser dependentes de outras áreas, como o Brasil, com vastos recursos naturais — não que sejam infindáveis. Pela evolução tecnológica que estamos realizando, sabemos de antemão que somos os detentores das maiores e mais confiáveis plataformas de recursos naturais, que bem manejadas poderão dar a garantia da segurança alimentar e até mesmo nutricional mesmo após o equilíbrio esperado da população mundial em 2050. 

Todas essas premissas se ancoram no resultado e capacidade de, por meio da ciência e da tecnologia, continuarmos a criar inovações capazes de atender de um lado a gigantesca demanda alimentar no mundo e de outro o uso de recursos naturais destinados à geração de energia renovável também em forte e crescente demanda. 

Mais uma vez, deve sobressair-se o esforço para conquista do uso racional da água, do solo, das plantas, dos animais e do clima que, bem manejados, irão propiciar com total segurança e sustentabilidade as demandas que sobre eles vierem a cair. Esta é a tarefa primordial de qualquer sociedade que se preze e pretenda poder usufruir dos recursos gerados pelas suas inteligências no manejo, no uso aquedado dos seus recursos tropicais. É evidente que o surgimento de uma nova agricultura tropical deverá exigir um maior esforço na conquista de inovações que representem novos conceitos e novos parâmetros, provavelmente surpreendentes para o conhecimento da quadrimilenar agricultura temperada. Se forem inteligentes, essas sociedades detentoras de maiores recursos em seus biomas tropicais terão de tomar a decisão estratégica de investimentos maciços que possam atingir o grau de evolução esperado nesta tarefa. Fundamental e lógica será a decisão de investimentos para o desenvolvimento da ciência, da tecnologia e da inovação, que possibilitem a manutenção da capacidade competitiva desses novos núcleos e a garantia da segurança alimentar no mundo carente de alimentos projetado para 2050. As evoluções que estamos conquistando até agora, no desenvolvimento genético, na agricultura de precisão,  fatalmente levarão à chamada  agricultura da informática e da automação. Ela será sem dúvida, muito mais eficiente e competitiva. Aliando-se ainda os conceitos da tropicalidade, em que os sistemas integrados de manejo, de plantio e de combate biológico de pragas e doenças, bem como diferentes produções em uma mesma área, no mesmo ano, vão significar, juntamente com a recuperação biológica da fertilidade dos solos, evoluções imbatíveis. É verdade que temos muito ainda o que fazer, mas, para isso, deverá haver precedência das estratégias de definição do que é mais importante. Para um país como o Brasil, que chegou onde está, o retrocesso seria fatal. Nossas instituições científicas são capazes e estão preparadas para cumprir fielmente a sua missão. Fomos bem-sucedidos no passado. Mais uma vez o seremos. Basta testar.

Alysson Paolinelli

Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho)

Mineiro de Bambuí, nascido em 1936, tornou-se agrônomo em 1959 pela Escola Superior de Agronomia de Lavras (Esal), que depois tornou-se Universidade Federal. 

Em 1971, assumiu a Secretaria de Agricultura de Minas, a convite do governador Rondon Pacheco e criou  incentivos e inovações tecnológicas que tornaram Minas o maior produtor de café do Brasil. 

Em 1974, aceitou convite do presidente Ernesto Geisel para tornar-se ministro da Agricultura, e tratou de modernizar a Embrapa e promover a ocupação econômica do cerrado brasileiro. 

Implantou um ousado programa de bolsas de estudos para estudantes brasileiros nos maiores centros de pesquisa em agricultura do mundo. Cuidou também da reestruturação do crédito agrícola e do reequacionamento da ocupação do bioma amazônico. 

Após deixar o Ministério, ainda exerceu cargos de destaque na vida pública brasileira;  Presidente do Banco do Estado de Minas Gerais,  Deputado Constituinte, Presidente da CNA (Confederação Nacional da Agricultura).

Voltou a ser secretário de Agricultura no governo Hélio Garcia e permaneceu no cargo até 1978. 

Em 2006 foi agraciado com o World Food Prize,  premio que equivale ao Nobel da Alimentação. 

Hoje exerce o cargo de Presidente Executivo da ABRAMILHO (Associação Brasileira dos Produtores de Milho).


Quirinópolis resgata tradição agropecuária

Quirinópolis resgata tradição em alto estilo

                A história de um povo pode ser escrita pela sua cultura e tradições. A festa de exposição agropecuária, como manifestação  cultural, com seu elenco de atividades diversificadas, expressivas e afins, pode ser considerada parte da história do município, agora em sua 38º edição.

                No atual governo da cidade ocorreu a decisão de se realizar a tradicional festa da pecuária, incluindo-se nela a festa do peão,  que estava dissociada, numa contradição do que quase sempre ocorre em recinto de um parque agropecuário, em todo lugar que se realiza festas desta natureza. 

                O retorno da festa da exposição agropecuária para o parque João Gouveia resgatou a tradição agropecuária no município, que desta vez se realizou com grande brilho.  Uma programação extensa e variada foi preparada, com grandes shows, por dez dias consecutivos, com destaque para a apresentação da dupla  Fernando e Sorocaba, do chamado sertanejo universitário, que reuniu 30 mil espectadores, de toda a região Sudoeste, além dos visitantes de vários municípios da região Sul e do Triângulo Mineiro. 

                A exposição além de mostrar animais da criação regional,  apresentou rodeio de touros  classificatório  para o Prêmio Brasil, PBR, e provas de laço, com premiações que chegaram a casa dos 50 mil reais. Houve exposição de produtos do comércio local, parquinhos de diversões, muitas barracas com oferta de produtos diversos, inclusive alimentícios, entretenimento e demais atividades da rotina de eventos desta natureza.   Tudo isso com acesso livre para os que gostam deste tipo de festa, através de portões abertos e com entrada franca, patrocinado pela prefeitura, todos os dias. Fora do parque, pelas ruas da cidade, uma grande cavalgada, com mais de 2 mil cavaleiros de Quirinópolis e dos municípios vizinhos, com destaque para grupos organizados e uniformizados  de Itarumã e Cachoeira Alta, de forte tradição neste gênero. Ocorreu um novo recorde de presença de cavaleiros participantes. 

                O parque de exposições que esteve abandonado por vários anos pôde assim ser reaberto, após passar por várias intervenções da prefeitura municipal, que nele realizou modificações estruturais,  adaptações diversas e completa reforma para que ficasse  apto a receber um grande público, com mais espaço para circulação das pessoas, limpeza rigorosa das instalações e eficiente organização, que rendeu elogios e completa aprovação do público. Tudo isso em agradável clima, com pouco frio, o que permitiu a participação de pessoas de todas as idades.

                As lembranças deste evento agropecuário, que durou dez dias com grande sucesso junto ao público, que resgatou a história da agropecuária do município, serão agradáveis, fortes e duradouras. As notícias auspiciosas circularão por todo o ano, até chegar 2014, quando a Prefeitura e o Sindicato Rural prometem realizar uma nova e ainda melhor edição da festa de exposição, em grande estilo, como acabou de acontecer em Quirinópolis.






A farmácia do Chico, nas Sete Lagoas, gerou homenagem

                                          



            

         Diante da significativa homenagem feita pelo ex-prefeito Odair Resende e  valorizada   pelo  atual prefeito Anderson  De  Paula  pelo que  realizou  o senhor  Francisco Rosa Ribeiro,  o Chico  Preto, na àrea da saude, faz-se necessário trazer fatos da realidade, nos anos 50 e 60, na região das Sete Lagoas.

        A população da época foi adensada pela chegada em massa de mão de obra, sobretudo nordestinos, para dar inicio ao processo produtivo. 

      Não era fácil encontrar um médico na região, até mesmo um farmacêutico,  pela falta de estradas e meios de transportes. Diante das urgências e necessidades, o Chico Preto, que já era um forte comerciante,  passou a vender alguma coisa e, por fim,  acabou  tomando gosto pelo ofício de medicar as pessoas 

 Ele aprendeu a receitar,  fazer assepsia, curativos, aplicar injeções e a orientava os seus pacientes. Com a prática,  passou a realizar pequenas intervenções, como drenagem de furúnculo ou abscesso, extração de um berne, retirada de objetos perfurantes cutâneos e outras. 

     Em duas  volumosas caixas metálicas e em prateleiras guardava e protegia os medicamentos.  De sua lista de variedades farmacêuticas constavam os antibióticos penicilina injetável, tetraciclina solúvel e em comprimidos, que indicava para infecções de garganta, da pele ,  abscessos e outras. Receitava a estreptomicina, de nome Dibiotil,  de uso intramuscular, que ele mesmo aplicava para curar infecção crônica da garganta, pneumonias e a difteria ou Croup, uma doença que na época matava sufocadas as crianças.

Na pequena farmácia vendia as sulfas Aralem,  Camoquim e o Quinino para os casos da febre da maleita, que era comuns na região. 

 Indicava  Heparema e  Extrabil para queixas de intoxicação, com mal estar e inchaço do fígado. Vendia Melhoral ou  Cibalena para o resfriado e  dor de cabeça da gripe. Para as diarréias indicava o Cibazol ou as sulfas. Para as verminoses de crianças - Licor de Cacau Xavier.  Vermes do amarelão,  Ankilostomina. Para  a anemia e  fortalecer as crianças e os idosos usava Sulfato Ferroso, Biotônico Fontoura,  Tutangir e o Capivarol. O sal-amargo e o Lacto-Purga para o ressecamento fecal e limpeza dos intestinos.  Sal de Gláuber, Bicarbonato de Sódio, Ruibarbo, Sonrizal e Sal de Fructa para azia e indigestão.  Àgua Ingleza para melhorar o apetite.  Nóz-Moscada e o Elixir Paregórico,  para cólicas intestinais. Regulador Xavier, para regular o ciclo menstrual das mulheres.  Elixir Tauyná,  para ralear o sangue, melhorar a circulação e prevenir o enfarto cardiáco. Maracujina,  para acalmar os nervos e o  coração.  Pó Matricária, para os sintomas decorrentes da  dentição  do nenê.  Auris-Sedina para a dor de ouvido e Cera Dental para a dor de dente. O Frixal,  para contusões, dor nas costas e nas juntas. Emulsão Scott,  para a expectoração. A pomada Vick Vaporub desentopia o nariz e melhorva  a respiração. A pomada Minâncora servia para erupções da pele. Indicava pólvora com vinagre ou limão para tratar empigem e micoses.
 
Caso clínico

Certa vez atendeu um casal que trouxera seu bebê com tosse e  respiração difícil e ruidosa.  Ja era noite e Chico Preto viu que se tratava da Difteria ou Croup e recomendou que levasse a criança para Rio Verde. Disseram que não podiam, não tinham condições,  e pediram que ele fizesse qualquer coisa para que a criança não moeresse à mingua. 
Então, o Chico Preto fez o que podia: limpou como pode sua garganta, medicou-a com antibióticos, aqueceu com compressas a região da garganta e fez fomentações para melhorar a respiração da criança. Ficou muito preocupado com o caso. 
Passados 2 dias, o casal retornava, no final da tarde, com a criança coberta por um lençol branco. desceram do cavalo e  pediram para que o Sr Chico Preto  viesse ver o que tinha feito com a criança. Uma bincadeira  que gerou grande apreensão.  Ao retirar o lençol, o Chico Preto viu que a criança se agitava, ao movimentar braços e pernas. Aí, foi lágrimas,  arrepio, alegria, abraços.

           Sua farmácia e sua prática farmacêutica foi de muita valia  diante da falta de recursos para a saúde das famílias que viviam daquela região.


                        Por Angelo Rosa Ribeiro, 72, médico veterinário, ex-professor da UFG,   natural da região das Sete Lagoas, em Quirinópólis - GO.       

quinta-feira, 8 de junho de 2023

Foto que carrega muita história


  A GO-319, O FUNDEINFRA E A FOTO QUE CARREGA MUITA HISTÓRIA.
        Ao aproximar o momento decisivo para a indicação de recursos para a GO- 319, no Fundeinfra,  temos que destacar o seguinte:

     Todos nos lembramos da amizade e do carinho do ex-prefeito Onício Resende, 'in memoriam',  por Roanldo Caiado. Era qusse uma devoção. A fotografia de Caiado permaneceu em lugar de desteque em seu gabinete, enquanto foi prefeito.

      Alguns de seus seguidores,  doaram tudo de si, ao acompanhar Caiado pelo Estado em sua luta para chegar a Presidência da República. Entre estes, destacamos o destemido vereador Lourenção, "in memoriam" pai do atual prefeito.

      Quando alguém me pergunta porque acredito na conclusão da GO-319, no atuaçl governo,  sempre explico:  

O governador Ari Valadão fez o sonhado asfalto do trecho de Quirinópolis à Lagoa do Bauzinho, que ligou a região à Goiânia;

Iris Rezende e Henriqye Santillo fizeram Cachoeira Dourada à Cassilândia, na divisa com Mato Grosso; 

Iris Rezende  ligou  Quirinópólis à Paranaiguara e Itaguaçu;

Naphtaly Alves iniciou o asfaltamento e fez até a ponte do Rio São Francisco;

Alcides Rodrigues levou o asfalto até o Tocozinho;

      Como deputado, lutei e acompanhei a execução destas obras,  exceto o trecho para Lagoa do Bauzinho, cuja conquista muito devemos ao ex-deputado Humberto Xavier (in memoriam).

      Ora, nenhum dos governadores citados tinham tantas ligações  com Quirinópolis,  como Ronaldo Caiado as possui. Quirinópolis  sempre foi sua indiscutível,  fiel e histórica base eleitoral.

     Por isso, seria inacreditável que terminasse oito  anos de seu governo sem a eliminação do "gargalo logístico" que tanto castiga esta imensa região produtora. 

    Além disso, por ironia da história, o trecho citado denomina-se Rodovia Onício Resende, que lembra seus  grandes amigos e apoiadores, hoje representados pelo prefeito e  pelo Grupo de Amigos da GO-319.

               Ex-deputado Ângelo Rosa Ribeiro, quirinopolino, ex-deputado estadual, ex-secretário de agreicultura e ex-secretario estadual de planejamento e, ora,   produtor rural

domingo, 4 de junho de 2023

ODAIR 65 ANOS - UMA EXPRESSIVA FESTA

                                                    

No sábado passado, O3/06/2023, atendemos ao convite pessosl do ex-prefeito Odair  Resende para comemorar seu sexagésimo quinto aniversário - o seu Niver 6.5.

Nada mais justo do que ir a um aniversário e homenagear um líder que foi deputado estadual,  prefeito por tres mandatos,  que muito dedicou e  fez por Quirinópolis.

Fomos parceiros em muitas lutas por Quirinópolis e fortes adversários no passado. Todavia,  temos uma relação de respeito mútuo e consideraçao. Em tempos idos, também fizemos uma comemoração  de nosso aniversário, que foi por ele prestigiada. 

 Vimos ali uma expressiva participação de quirinopolinos e diante disso muita alegria,  gestos e atitudes elogiáveis  do próprio Odair Resende e de sua esposa  Fátima Menezes ao saudarem e abraçarem seus convidados.  Estavam presentes vários de seus familiares, entre eles o ex-deputado Nilo Resende,  servidores públicos,  militantes  partidários,  adversários amigos e educados,  simpatiantes, gente descompromissada com o evento e os fiéis amigos à cumprimentá-lo, pelo aniversário. 

Entre seus amigos, o destaque foi para o atual prefeito Anderson De Paula e sua esposa Geiciane Souza, que circularam desembaraçados e sorridentes, ao cumprimentarem os convidados do ex-prefeito. 

Nesta oportunidade, reiteramos nossos cumprimentos ao ex-prefeito Odair Resende, ao manifestar nossos sinceros Parabéns.   Que tenha uma vida longa, cheia de alegrias e de muito sucesso.

                           Por Ângelo Rosa Ribeiro