Cono surgiu a autarquia estadual FECLQ, hoje UEG - Sudoeste.
Dado a maiúscula conquista do UEG - Sudoeste, no campo da extensão universitária, com o CLUMAT, animamo-nos a escrever algumas linhas sobre a origem da FECLQ, hoje UEG-Sudoeste.
Assim, perdiremos permissão à comunidade universitária de Quirinópolis para primeiro enfatizar que começamos nossa vida pública na extensão, no caso, a rural, pela EMATER-GO. Na UFG-GO, como professor, dedicamo-nos a extensão, em pesquisa de campo e como diretor do Hospital Universitário da EV-UFG. Atuando na extensão, desenvolvemos tese do curso de mestrado na UFRRJ-RJ.
Da universidade, afastamo-nos para cumprir uma missão de 8 anos na Assembléia Legislativa, ou seja, a de representar Quirinópolis e região, além de Itapuranga, que na época contava com 18 mil habitantes.
Na ALEGO e no governo, dada a nossa origem, defendemos a educação e a descentralização do ensino público de nível superior para a formação de professores. Naquela época, só havia ensino de 3º grau público, em Goiânia e Anápolis.
Neste envolvimento, pudemos canalizar, nos governos Iris Resende e Henrique Santillo, duas unidades que foram criadas pelo governo estadual - a FECLQ, em Quirinópolis e a FECLITA, em Itapuranga, o que muito nos honra, por ser feito único na carreira de um deputado estadual goiano.
O governador Henrique Santillo, de quem conseguimos a implantaçao das duas unidades, ao referir-se a nossa luta, disse em Quirinópólis, na inauguraçaõ da UEG que trabalhávamos com muita dedicação ao seu governo, inclusive, de forma subreptícia, por surpreendê-lo a forma como conseguimos a autorização, o desenvolvimento do projeto, a aprovação no conselho estadual de educação e a implantação das duas unidades. E, em seguida, revelou aos quirinoplinos que estava nos convidando para assumir a Secretaria de Estado de Agricultura e Abastecimento, o que de fato o fez.
Na ocasião, Henrique Santillo autorizou a realização do 1º vestibular, mas, a consolidação da FECLQ ocorreu no segundo governo de Iris Resende, passando por Onofre Quinan, que doou os móveis para o funcionamento da unidade, em prédio que o prefeito Sodino Vieira construira, acoplado ao Centro Cultural Teotônio Vilela, que hoje leva o seu nome.
A bem da verdade, também é preciso que se registre - à partir de sua implantação, a FECLQ passou por momentos muito difíceis, por falta de autonomia e, sobretudo, por falta de recursos orçamentários, questão só solucionada no ano seguinte. Alunos e professores se juntavam para bancar despesas diversas, inclusive com professores, para não a deixar sucumbir.
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