domingo, 14 de maio de 2017

Colégio JK, UEG, Estádio Olímpico, Escolas Corina Campos e Quintiliano Leão e Pedro Ludovico, como surgiram?

Educação em Quirinópolis



Breve história do Colégio JK

        Em 1985, o ex-deputado Ângelo Rosa e o ex-prefeito João Batista da Trindade, de Itapuranga,  buscavam recursos do governo para a construção de um novo colégio naquela cidade, quando foram informados, pelo secretário da educação Ademar Santillo, que poderiam obter os recursos, tanto para Itapuranga como para Quirinópolis, orientando seus amigos paras buscarem a prévia autorização governamental (ao alto)

     Alguns dias depois, após  comunicar o governador, o próprio secretário Ademar Santillo confirmou a possibilidade de liberação dos recursos para os dois colégios.

     Em 28/08/1985, em audiência com o governador, o deputado Ângelo Rosa colheu a autorização exigida pelo secretário da educação para a liberação dos recursos.  As edificações foram realizadas em curto prazo, pois os recursos já estavam disponíveis. 

         O Colégio foi sediado em área em franca expansão urbana. O nome Colégio JK foi escolhido pelo fato de que o presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira, o JK, foi responsável pela transformação da região central do país. Ao construir Brasília, o presidente impulsionou o desenvolvimento de Goiás e mudou o perfil sócio-econômico da região.

       Ao deixar a presidência, JK foi senador por Goiás, tendo visitado Quirinópolis em sua campanha eleitoral, mostrando grande simpatia pelo povo quirinopolino. O fato de não possuir a cidade nenhuma referência pública em seu nome levou o deputado a homenageá-lo, em iniciativa que foi aprovada pelos seus pares na Assembleia Legislativa.

         No governo de Naphtaly Alves, o ex-deputado Ângelo Rosa ocupava o cargo de Secretário Estadual de Planejamento e Coordenação, quando recebeu pedido da dinâmica diretora do Colégio JK, Rosa Marcon, para que intermediasse junto às esferas governamentais a aquisição de instrumentos musicais para estruturar a banda do colégio, solicitação que foi encaminhada e em curto prazo atendida pelo governo estadual.

         Por certo, a luta do deputado foi seguida pela luta de obstinados diretores, professores e auxiliares técnico-administrativos, que ao lado da ajuda de prefeitos, empresários, colaboradores anônimos consolidaram o colégio, que hoje cumpre missão da maior relevância na educação em Quirinópolis.

Período fértil para a educação em Quirinópolis

         O período entre 1983 à 1991 foi rico em conquistas na área da educação, cultura e esportes para Quirinópolis.  Como ex-professor da UFG, o deputado eleito pela cidade tinha clareza sobre a importância e a necessidade de investimentos na educação, de uma forma ampla.

           Foi graças ao seu envolvimento pessoal  junto aos governos Iris Resende e Henrique Santillo, em nome das lideranças de Quirinópolis, que a cidade foi contemplada com vários benefícios nesta área, como os a seguir relacionados:

1.    Duas escolas do Programa Mutirão das Mil Salas de Aula, quais sejam as unidades Corina Campos Leão e Quintiliano Leão, nomes dados em homenagem aos pais do ex-prefeito e grande benfeitor de Quirinópolis, Hélio Campos Leão;

2.    Colégio Estadual JK, com oito salas de aulas, no Bairro São Francisco;

3. Faculdade de Educação Ciências e Letras, inicialmente abrigada  no Centro Cultural Teotônio Vilela, hoje denominado Sodino Vieira de Carvalho, em homenagem ao ex-prefeito que o construiu,  que assim cumpria promessa diante da conquista da unidade de ensino superior.

4.    Estádio Olímpico Bichinho Vieira, nome dado em homenagem ao pai do referido ex-prefeito.

Resgate da história da principal unidade de ensino de Quirinópolis

    O ex-deputado Ângelo Rosa Ribeiro cuidou da reparação de injustiça histórica em Quirinópolis ao suprimir em lei estadual a inadequada denominação de Colégio 31 de Março, que tinha sido dada em deferência à data da Revolução 64, que protagonizou governos militares, em regime de exceção, que em Goiás condenou por motivos políticos o ex-governador Mauro Borges e seu pai senador Pedro Ludovico Teixeira à perda de seus mandatos eletivos. 

               A despeito a questão política, o primeiro foi o construtor da referida unidade de ensino. O segundo,  patrono da emancipação de Quirinópolis. A nova denominação Colégio Dr. Pedro Ludovico ficou coerente com a história da cidade, fez justiça e homenageou dois ilustres goianos, ambos amigos e defensores de Quirinópolis.

        Obs.: No caso de Itapuranga, o colégio autorizado por Ademar Santillo e Iris Resende serviu para abrigar a FECLITA, outra unidade de ensino superior surgida do trabalho do ex-deputado Ângelo Rosa

                      Por Ângelo Rosa Ribeiro, quirinopolino, ex-deputado estadual e ex-secretario estadual  nos governos de Henrique Santillo e Naphtali Alves.



2 comentários:

  1. Obrigada Sr Ângelo Rosa por nos prestigiar no nosso evento comemorativo de 31 anos.

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  2. Eu é que agradeço a oportunidade propiciada pelo Colégio JK de participar de um evento com tanta demonstração de generosidade, gratidão e verdadeira união.

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