domingo, 23 de julho de 2023

O Brasil sobrevive, com sequelas da pandemia

 


   No mundo todo, a pandemia fez vítimas  fatais.  No Brasil, foram cerca de 700 mil.  Na época,  os brasileiros se dividiram, quanto a condução da economia, da saúde, do social, da política e até mesmo da nação.

   No fim,  diante do desentendimento, sobrou grave crise.  Depois vieram as eleições,  com  gastos desnecessários,  emendas  parlamentares sem critérios,  transferências inconsistentes em programas sociais,  perdas de receitas e outros desatinos,  que levou a forte déficit orçamentário,  agravado em negociações para a transição do novo governo.

   O Banco Cenrtral, com a intenção de controlar a inflação, pesou na taxa de juros,  freiando a atividade econômica. Com juros altos, o comércio perdeu fôlego e os investimentos na geração de empregos e renda desapareceram.

   Para piorar, veio a crise do agronegócio. Os bons preços de outrora  levaram os produtores a comprarem insumos a preços exagerados.   Sob um ano de chuvas regulares, houve  grande safra, tanto na agricultura como na pecuária,  o que fez os preços despencarem no mercado. Não vieram os dólares como  o Brasil esperava.   A arrecadação de ICMS e outros tributos ficou comprometida. A crise se instalou.

   O investidor, desconfiado do novo governo,  deixou de aplicar na atividade produtiva e foi para a especulação financeira, com a garantia do BC,  que remunera ao máximo o capital ocioso.

   O governo federal, mais do que nunca,  precisa que a  poupança seja direcionada para  investimentos geradores de emprego e renda. A transferência de recursos públicos, via programas sociais,  precisa ser acompanhada de geração de empregos e oportunidades.

   Será preciso que todos compreendam  que temos um novo governo eleito. Se o atual presidente possui defeitos éticos e morais, caberá às intstituiuções, acionadas pela  a oposição eleita, diante de indícios concretos, apurar os fatos. A sociedade exigirá a investigação  e deverá apoiar a destituição do mesmo. A briga ideológica é contraproducente, tola e não ajuda o Brasil.

     O mundo não pode prescindir deste país para produzir comida, apoiar o osforço de salvação do planeta, bem como, para garantir a paz e cuidar da humanidade. Para tanto, o objetivo é aproveitar as vantagens  comparativas, desenvolver-se  e gerar boas oportunidades para os brasileiros.  O Brasil unido poderá se valer do momento para se tornar um grande líder mundial.

            Por Angelo Rosa Ribeiro, quirinopolino, ex-professor da UFG, ex-deputado estadual e  ex-secretário estadual das pastas de agriocultura e do planejamento..

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