sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Quirinópolis: UEG e Empresas Sucroalcooleiras

UEG e Empresas Sucroalcooleiras - uma parceria de futuro





                Fortes grupos do setor sucroalcooleiro migraram para o município de Quirinópolis e região, onde se estabeleceram em enormes plantas industriais. Recentemente a Usina Boa Vista, do Grupo São Martinho, associou-se a Petrobrás, para constituir a Nova Fronteira, com objetivos, entre eles, o de triplicar a sua produção de etanol. A Usina São Francisco, associou-se com a Cargil, para ser ainda mais produtiva e competitiva. Pelo que se noticia são bilhões de reais já investidos e outros sendo captados, para torná-las gigantes, no contexto mundial.





Em toda região Sudoeste podem ser encontrados dezenas de empreendimentos similares, entre projetados, em instalação e instalados. De uma forma geral, são iniciativas consideradas de grande porte, com objetivos a serem atingidos em curto prazo, com profundas implicações sócio-econômicas, culturais e ambientais.





                Sem dúvida, a UEG de Quirinópolis, pela sua posição estratégica, deveria ser acionada para acompanhar este processo, que diz respeito ao futuro da região. Ao aproveitar o novo momento de reestruturação já encaminhado, sob os auspícios do governador Marconi Perillo, a UEG deveria ser dada uma nova missão, qual seja a de realizar estudos, pesquisas e acompanhamento, do ponto de vista técnico-científico, para que as transformações em marcha ocorram realmente em beneficio da população.





 Portanto, como primeira providência, a UEG e as empresa sucroalcooleiras sediadas em Quirinópolis deveriam aprofundar a discussão deste assunto.  Segundo informações extra-oficiais as empresas se mostram dispostas a colaborar com parte dos custos para a instalação de laboratórios, como o de solos, química e reprodução vegetal, o que é uma atitude sensata e elogiável.  Estas estruturas dariam suporte ao desenvolvimento sustentado das atividades agrícolas regionais e serviriam aos objetivos de formação profissional, através da instalação, pela UEG, de cursos tradicionais, como os de agronomia, química industrial e de formação de tecnólogos, com fundamento nos interesses comuns dos parceiros.





Justifica-se, neste momento, a união das lideranças políticas e de todas as forças da região, e do próprio estado, por este objetivo, pois todos precisam de caminhos seguros, com fundamentos não só na tecnologia de produção, em busca da produtividade e da viabilidade econômico-financeira das empresas. É chegada a hora também da produção de conhecimentos. Desta forma será possível garantir os melhores resultados sócio-ambientais para que haja desenvolvimento com sustentabilidade, ou seja, com perpetuação da capacidade produtiva das áreas envolvidas e bem estar econômico e social para a população da região.





Ângelo Rosa Ribeiro, assessor técnico da SEGPLAN, ex-deputado estadual e ex-secretário estadual das pastas de agricultura e planejamento.

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