Desta vez a obra se consumou
Asfaltar estradas nunca foi tarefa
fácil. No caso da GO-206, trecho Quirinópolis até Caçu, seu asfaltamento era
esperado há muito tempo por toda a população, nos dois municípios. Sua construção
era do interesse do comércio de Quirinópolis, por facilitar acesso a clientes
da região do extremo Sudoeste Goiano, além disso, viabilizava um corredor entre
duas cidades fronteiriças de importância estratégica no desenvolvimento
regional, no caso Itumbiara, entre Goiás e Minas Gerais e Cassilândia, entre
Goiás e Mato Grosso do Sul.
Criou-se uma grande expectativa com
esta obra, após seu início ser suspenso por Íris Rezende, um dia antes dos serviços serem iniciados, com obras de arte já concluídas em seu governo e com
máquinas já estacionadas em Caçu. Depois, com a sua saída, foi a vez de Onofre
Quinan dar sua autorização, por escrito, para que a empreiteira recomeçasse as
obras, desta vez com início por Quirinópolis. Mas ficou só no começo, com alguns
metros de movimentação de terra e parou.
Pela terceira vez, agora no governo de Henrique Santillo, foi reiniciada
e, de novo, sem prosseguir, por falta de recursos financeiros. Mas justiça se
faça ao governador Santillo: em seu governo foram asfaltados os trechos de Almerindonópolis até
Inaciolândia, daí a Gouvelândia, até chegar a Quirinópolis.
Na realidade, durante o tempo em que
fui deputado, o asfaltamento do trecho de Quirinópolis até Caçu, por três vezes
foi autorizado, pela nossa insistência, sem ter prosseguimento. Embora tenham
sido desgastantes, estes fatos comprovaram meu empenho diante daquele compromisso.
Assim a estrada acabou asfaltada por Íris Rezende, em seu segundo mandato
governamental. Não havia mais condições para o Governador vir até aqui falar de
novo naquele assunto. era preciso iniciar a obra, sem novas promessas. Então, desta vez se levou uma caravana de populares até
Goiânia, para assinatura da ordem de serviço, no Palácio das Esmeraldas. E
assim a obra se consumou.
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