domingo, 11 de dezembro de 2011

O empreendedorismo do Dr. Francisco Junqueira

                                                    

O empreendedor Dr. Chico Junqueira




No final da década de 60, após adquirir a Fazenda Tamboril, na região de Gouvelândia, mudou-se para Quirinópolis o advogado Francisco de Paula Botelho Junqueira, trazendo consigo a sua esposa, filhos e um enorme desejo de contribuir para o desenvolvimento deste município.

 Dr. Francisco é natural de  Barretos SP, onde nasceu em 9 de outubro de 1933. Em 1962, casou-se com Áurea de Paula Souza Junqueira. Concluiu seus estudos pela  Faculdade do Lago de São Francisco, da Universidade de São Paulo – USP,

Ao chegar à região,  este dinâmico advogado logo se tornou um atuante líder agro-pecuarista, dando enorme contribuição à organização do setor produtivo no Sudoeste Goiano. Demonstrou seu espírito inovador, ao plantar, com o parceiro Antenor Fernandes, no ano agrícola de 1969/70, uma significativa área de soja, para efeito demonstrativo, iniciativa que o fez pioneiro no cultivo desta oleaginosa em Quirinópolis.

Ainda em 1969, foi informado por técnicos da extensão rural local que estava prestes a  caducar uma outorga do Ministério da Agricultura para a sindicalização do produtor rural. Ao atuar em defesa dos interesses da agropecuária, Dr. Chico chamou para si a responsabilidade de estruturar o Sindicato dos Produtores Rurais de Quirinópolis, fato que  agradou bastante a classe ruralista. Foi, em seguida, eleito primeiro presidente da entidade, em 1970. Neste mandato, com o apoio dos principais fazendeiros e líderes do setor, criou e estruturou o Parque Agropecuário de Quirinópolis.

Em 1972, estimulado pelo seus admiradores e animado pelo grande prestígio que já desfrutava, sobretudo, no meio ruralista, disputou a eleição para a prefeitura do município, em uma composição de oposição, mas não se elegeu.

      Continuou então com sua trajetória como empreendedor. Em 1974, quando era dirigente de uma das lojas maçônicas da cidade, criou a Fundação Pelicano, uma entidade de natureza filantrópica, que muito ajudou aos menos favorecidos da cidade. Em 1975, idealizou e liderou uma campanha pela organização de uma cooperativa de produtores rurais para a região do vale do rio Paranaíba, que culminou na fundação da Cooperativa Agrovale, uma das principais do Sudoeste Goiano, com sede em Quirinópolis,  em 28/05/76.

      Em 1983, voltou a pleitear a eleição para a prefeitura municipal. Com o resultado desfavorável da disputa, mudou-se para Goiânia para atender a um convite do governador Iris Rezende Machado, que em reconhecimento a sua capacidade o nomeou diretor financeiro e a seguir presidente da CASEGO – Companhia de Armazéns e Silos do Estado de Goiás.

 Ligado ao associativismo por formação, convicção e ideal, ao retornar a Quirinópolis, em 1995, dedicou-se a organizar várias associações de produtores de leite e a construir uma central de recebimento do produto, que mais tarde se transformou em uma empresa, a Indústria e Comércio de Produtos Lácteos Quirinópolis - PROLAQUI, da qual se tornou sócio gerente, tendo como membros da diretoria todos os presidentes das associações, que ajudara a criar.

 Como político ousou buscar a prefeitura por duas ocasiões, não logrando êxito, porém deixou a todos os quirinopolinos a nítida impressão de que logo chegaria ao seu intento. Elegeu-se vereador em 1996, sendo presidente do legislativo municipal, por dois anos.

Em 1997, com o apoio de empresários da indústria e comércio local, de políticos, profissionais autônomos e outros, fundou a ADEQUI - Associação de Desenvolvimento de Quirinópolis, com o objetivo de impulsionar o desenvolvimento econômico, cultural e esportivo do município.

Durante o período em que esteve em Quirinópolis, Dr. Francisco Junqueira trabalhou intensamente na advocacia e impressionava a todos, pela sua eloquência, cultura geral e saber jurídico.

        Na execução das obras da central de recebimento de leite, em 7 de junho de 2000, deslocou-se para Goiânia em busca de um transformador para a central em instalação. Ao retornar da viagem, envolveu-se em um acidente, quando o veículo que o conduzia, desequilibrado com o considerável peso do referido equipamento, desviou-se da rodovia GO-164 e caiu em um lago, nas proximidades de Santa Helena de Goiás. Muito ferido veio a falecer, pouco tempo depois do acidente.

O seu desaparecimento precoce deixou insuperável lacuna na comunidade quirinopolina, pela perda de um de seus mais valorosos membros, reconhecido pela sua vasta cultura, insuperável capacidade de trabalho e enorme força de liderança. Entre as personalidades que aqui viveram nenhuma delas, em qualquer fase do desenvolvimento do município, demonstrou tanta visão de futuro, capacidade de empreendimento e entusiasmo pela inovação, como o fizera Dr. Chico Junqueira.

sábado, 10 de dezembro de 2011

Chico Anta constrói um aeroporto em Quirinópolis

Uma justa homenagem



         Francisco Cândido de Castro, o Chico Anta, era um ferreiro que há muito trabalhava em Quirinópolis, na época uma cidade em formação.  No ano de 1940, fez uma viagem a Rio Verde, aonde teve a oportunidade de ver uma pequena aeronave em evoluções sobre a cidade. Impressionado com o objeto voador, decidiu ir até seu campo de poso, para observá-lo de perto.

         Era tanto seu entusiasmo, que o piloto se propôs a decolar com ele, para um sobrevôo de alguns minutos. Ao retornar ao solo, Chico Anta disse que seria capaz de construir uma pista semelhante em Quirinópolis, ao que o aviador contrapôs com uma visita à localidade, logo que a mesma estivesse concluída. Chico Anta caprichou nas anotações e, ao retornar a sua comunidade, tratou de iniciar o seu projeto.

A pista, segundo as informações recebidas, deveria de ter no mínimo 40 metros de largura, por 400 metros de comprimento, de uma área bem desmatada e limpa, com uma pista central de 15 metros de largura.  Em todo o seu comprimento, deveria ser bem firme e plana e que a mesma seria orientada na direção norte e sul.

Chico Anta, com o auxilio de Wilson Barbosa, dinâmico encarregado dos negócios da igreja local, escolheu uma área nos arredores do povoado, que foi previamente medida e demarcada.  Chico, então, pôs-se a desmatar e preparar a área. O seu entusiasmo com a obra era tão grande, que contagiou a todos os moradores. Logo boa parte da população do povoado estava engajava na preparação do campo de aviação.

O sonho de Chico Anta foi concretizado, com sucesso, em 1942, quando vindo de Rio Verde, o primeiro avião pousou em Quirinópolis. Daí em diante ninguém mais se esqueceu desta contribuição de uma pessoa simples, que pelo seu esforço e entusiasmo entrou para a história da cidade. Hoje empresta o seu nome ao aeroporto local, que possui dimensões e estruturas bem atualizadas, conforme a demanda de um novo momento, mas que sempre lembrará a bela história de Chico Anta e seu campo de pouso de aviões.

Bernardo Cerri, empreiterio de rodovias e espião


O empreiteiro que virou espião sem querer


            Em 1927, o paulista, natural de Ribeirão Preto, Bernardo Cerri, chegou a Capelinha, a procura de seu destino.  Solteiro, mestre de obras, exímio tocador de sanfona, ali encontrou a jovem Maria de Lourdes Mendonça, com quem veio a se casar, em 18 de setembro do mesmo ano.

            Bernardo Cerri marcou sua passagem na história do município,em sua fase de estruturação, como realizador de importantes construções e benfeitorias públicas. Logo que se casou, construiu para seu sogro Gabriel Joaquim de Mendonça a primeira casa ao estilo platibanda, uma novidade que virou moda no povoado. Contratado pela Comissão de Fundação da Igreja Católica construiu o cemitério da comunidade em formação. 

Da Sul-Goiana para o Porto de São Jerônimo e Canal de São Simão

          Pela sua capacidade de empreender tornou-se, em 1928, empreiteiro da rodovia que a partir de um ponto da Autovia Sul Goiana, próximo ao Ribeirão Cabeleira, dava acesso a Capelinha e ao Porto São Jerônimo, no rio Paranaíba, de onde já se chegava por rodovia a Santa Vitória e a Ituiutaba, ligando definitivamente Rio Verde ao Triângulo Mineiro. Para a obra que cortava espigão pela margem direita do rio São Francisco, Bernardo Cerri contratou centenas de trabalhadores, sub-empreitou trechos, pontes e mata-burros, ao longo dos 148 quilômetros da rodovia, que foi concluída antes da Revolução de 30, ainda no período do governo Totó Caiado. 

         Com o triunfo de Getúlio Vargas, o Dr. Pedro Ludovico Teixeira foi nomeado interventor em Goiás. Animados com a vitória, os interventores Pedro Ludovico, de Goiás, e Benedito Valadares,de Minas Gerais,  decidiram construir uma ponte em concreto armado no Canal de São Simão.  Foi dada ao empreiteiro Bernardo Cerri a responsabilidade de rápida construção da autovia, que ligaria Quirinópolis a São Simão e à nova ponte, estabelecendo-se definitiva ligação de Goiás com Minas Gerais e São Paulo. 

O espião sem querer

             Pouco tempo depois de construir o trecho que dava acesso ao Porto de São Jerônimo, Bernardo Cerri foi surpreendido por estranha convocação do subdelegado de polícia do Distrito, Fernando Carvalho, concunhado do chefe político governista local Joaquim Timótheo de Paula para acompanhar uma verificação policial na região de fronteira, nas proximidades do Porto de São Jerônimo, sobre o movimento dos revolucionários de Minas Gerais, partidários da Aliança Liberal.  O Dr. Pedro Ludovico por lá se encontrava a organizar um movimento com mais de uma centena de homens armados para enfrentar os governistas goianos, iniciando a marcha por Quirinópolis para depois atingir Rio Verde, onde se concentrava expressivo contingente de forças aliadas ao governo provincial, chefiado por Totó Caiado. No primeiro episódio belicoso, logo na chegada a cidade, as forças revolucionárias encontraram o carro do subdelegado, iniciando uma breve troca de tiros. Bernardo Cerri, no meio do tiroteio, acabou ferido na perna. Seus companheiros esconderam-se no mato, mas foram perseguidos e presos. Um deles, o cabo Arquimino José Roque morreu baleado no meio da escaramuça. O empreiteiro acabou prisioneiro do Dr. Pedro Ludovico, que ao anoitecer, com a ajuda do farmacêutico Wilson Barbosa, ainda zelou dos seus ferimentos.

            O episódio não parece ter abalado o prestígio de Bernardo Cerri. O tocador de obras que virou espião sem querer a serviço do governo de Totó Caiado, logo se tornou parceiro do novo governo, sendo por este contratado para construir a estrada para São Simão, que foi concluída no prazo estipulado, pouco antes da inauguração da ponte interestadual, com a presença do agora amigo Dr. Pedro Ludovico, em 24 de dezembro de 1934.

Com suas obras de construção civil e a abertura das importantes estradas o povoado começou a se estruturar. Passou a receber visitas periódicas de médicos, que vinham atender a população. Outros profissionais começaram a chegar, para aqui se estabelecerem. O comércio se tornou mais dinâmico e o povoado se abriu para um tempo de desenvolvimento.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Clarões: A prosperidade vivida na lama





A difícil luta do peão que  tocava a porcos
 
            As fazendas do Sudoeste Goiano,  do início até meados do século passado, além da criação de gado bovino, dedicavam-se também a produzir  milho e suínos, mercadorias de fácil comercialização que tiveram importante papel na economia regional, como uma fonte de renda mais rápida e complementar para as famílias dos pioneiros. Pode se dizer que essa prática era típica da região de Quirinópolis que na época liderava a produção de suínos em Goiás.


O comum era o porco ser abatido gordo, transformado em toucinho ou banha, linguiça e outros derivados para depois o produto ser levado em carro de bois para um centro de maior consumo, como Uberabinha, hoje Uberlândia, no Triângulo Mineiro, onde era vendido ou trocado por outras mercadorias. 

 Na época havia demanda também para porco vivo e aí residia uma grande dificuldade - o transporte. Segundo informações dos moradores mais antigos, transportar suínos vivos em carros de bois era difícil e contraproducente. Mas a cavalo, também não era fácil. Bem pequenos, os porcos passavam em lugares, como nos matagais, que com cavalo não era possível. O jeito era tocá-los, a semelhança de uma boiada. Só que, no caso, a porcada tinha que ser  levada mesmo à pé.


            No início da viagem se exigia grande  preparo físico do, digamos, "peão porqueiro."  O que ia a frente da porcada, carregava nas costas um saco de milho para ofertar alguns grãos ou mesmo espigas do precioso cereal e assim manter o interesse do rebanho pela viagem. As vezes tinha que  acelerar o passo, cercar uma ponta rebelde, buscar outra que ficou de arribada,  depois, os bichinhos iam ficando obedientes. Andavam em filas e bem depressa. Só não podiam ver um brejo, ou melhor, os peões é que não gostavam de ver, pois a manada aí costumava se espalhar para  dar  aquela fuçada costumeira. Deste ambiente nunca estavam dispostos a sair para continuar a viagem. Dava muito trabalho recolocá-los em marcha.  Quando a noite chegava, dormiam perto uns dos outros, amontoados, por isso a viagem tinha que recomeçar no outro dia muito cedo, antes que se espalhassem.


  Para levar a porcada, os compradores de suínos recrutavam gente de toda a região, que ia sempre a contragosto e reclamava da distância, das dificuldades de lidar com os animais, mas a causa verdadeira é que, tocada a pé, por  onde a porcada  passava, sujava o caminho com lama e com seus excrementos dos quais a turma não escapava. O serviço era de fato muito sujo e mal cheiroso. Este trabalho não gerava um boa fama para o peão, ao contrário dos colegas que se dedicavam a tocar uma boiada. 

        Quirinópolis, desde a época da Capelinha, foi um importante produtor de suínos do tipo banha. Há relatos de compradores que vinham de Buriti Alegre-GO, um município que naquele tempo era lugar de intermediação de negócios agropecuários. Os compradores passavam por Santa Rita, hoje Itumbiara, e chegavam ao Rio dos Bois para comprar porcos nas fazendas, do lado de cá.  

A despeito das dificuldades de comercialização, a criação de porcos teve grande importância sócio-econômica na época do desbravamento da região Sudoeste Goiana, sobretudo nos municípios de Quirinópolis e Caçu. Para os pioneiros significava garantia da sobrevivência ou prosperidade para sua família. Era ao mesmo tempo excelente fonte de energia, proteínas e de renda para movimentar a incipiente economia regional.

Ângelo Rosa Ribeiro, com base em relato de seu pai senhor Francisco Rosa Ribeiro.

História do Colégio Dr. Pedro Ludovico, de Quirinópolis.

        Em 1954, na  gestão do prefeito João Rocha, foi criada a  Escola Normal Regional Coronel Quirino.  Mais tarde, assumida pelo estado, recebeu o nome de Ginásio Normal Estadual de Quirinópolis. Sua primeira  sede foi um modesto  prédio, onde hoje se encontra o Museu Histórico de Quirinópolis. Dali, enquanto era construida sua nova sede,  na Avenida Lázaro Xavier, pelo ex-governador Mauro Borges, onde hoje se encontra, o ginásio foi  transferido temporariamente para o prédio da antiga escola José Feliciano Ferreira, que mais tarde recebeu o nome de Escola Estadual Frederico Gonzaga Jaime, onde hoje se encontra a  sub-secretaria estadual de ensino.  De forma inexplicável, esta escola recebeu, alguns anos depois, a denominação de  Colégio "31 de Março" para referenciar a data alusiva ao Golpe Militar de 64. 

O nome e a história de Quirinópolis

    É importante destacar esta relação. O Dr. Pedro Ludovico, enquanto médico e político de Rio verde, teve sua vida marcada por fatos aqui ocorridos, por isso sempre demonstrava um carinho especial por Quirinópolis, onde tinha amigos como o coronel Jacinto Honório e Adolfo José D’Abadia, o ex-colega de secundário, no Rio de Janeiro.  Dr Pedro tinha aqui clientes, alguns especiais, como o Coronel Antonio Pereira Rodrigues, que para atendê-lo vinha a cavalo de Rio Verde, como ele próprio relatara em seu livro de memórias. Foi também por Quirinópolis, na condição de político do Sudoeste Goiano, que Dr. Pedro iniciou sua caminhada revolucionária, com o intuito de desbancar do poder,  em Goiás, o oligarca Antonio Ramos Caiado, o Totó Caiado. Com é sabido, no final de sua caminhada Dr.Pedro foi preso, em Rio Verde e, dali, foi levado à Goiás, antiga capital, onde em sua chegada, já nos arredores da capital, recebeu a notícia da vitória de Getúlio Vargas, na Revolução de 30. Este fato concretizava a derrota dos Caiados e viabilizava sua ascensão ao poder, como interventor federal em Goiás.

Mudando o nome de um colégio, por justiça. 
 

      No exercício de meus mandatos como deputado não gostava de iniciativas de  mudanças de nomes de ruas ou de próprios públicos, embora tenha denominado alguns... Mas, procurei fazer homenagens justas, devidas a feitos relevantes dos personagens referenciados ou de suas famílias. 
          Mas, há uma mudança de nome da qual me orgulho. É justamente a do antigo Colégio '31 de Março', nomenclatura imprópria que foi dada à Escola Normal Estadual de Quirinópolis, a referida unidade pioneira e histórica, criada em 1954

     Nada podia ser mais abusivo e injusto do que aquela denominação, já que a sede da escola fora construída por Mauro Borges, filho do Dr. Pedro Ludovico Teixeira, que tinham sido vítimas do golpe de 31 de março de 64, ambos punidos de forma injusta, arbitrária e antidemocrática,  com seus direitos políticos cassados por 8 anos, pela ditadura militar de 64. 
         Em meu primeiro mandato na Assembléia Legislativa, sem qualquer propósito revanchista, resolvi interferir e mudar aquele situação. Dei o nome de Colégio Dr. Pedro Ludovico, mudança procedida em lei, de minha autoria, com a intenção de corrigir um erro e fazer justiça aos ilustres benfeitores e amigos da cidade, principalmente, ao Dr. Pedro Ludovico, o patrono da emancipação política e administrativa do município de Quirinópolis.
         Foi no antigo Ginásio Normal de Quirinópolis, precursor do Colégio Pedro Ludovico, em 1963, com a idade de 11 anos, fiz minha matrícula  para cursar a segunda fase do primeiro grau. Dali, saí para buscar o futuro, cinco anos mais tarde, ao transferir-me para o Colégio Ateneu Dom Bosco, de Goiânia, onde cursei o científico para ingressar na universidade. O meu colégio foi fundamental, por isso, senti no dever, como legislador, resgatar este capítulo da minha própria história e da minha cidade, além de fazer justiça aos nossos benfeitores.
  
       Em outras iniciativas dei nomes como: Juca Severiano, ao mais antigo posto de saúde de Quirinópolis, ao denominá-lo à pedido da família do mesmo, por ter sido de sua iniciativa a doação do terreno para que a cidade pudesse ter o seu primeiro posto de saúde. Denominei JK ao colégio do Bairro São Francisco, pelo qual tinha lutado e conseguido sua construção. Também denominei Quintiliano Leão e Corina Campos Leão a duas escolas construídas na cidade, além de ter atendido a familiares do então prefeito Sodino Vieira, dando o  nome de seu pai, o popular Bichinho Vieira, ao estádio construído à época na cidade, pelo governo estadual.