quarta-feira, 28 de outubro de 2015

A larva que come plástico




           Todo ano, centenas de toneladas de plástico são descartadas em todo o mundo, pondo em riscos inúmeros ecossistemas de nosso planeta.

            Nos Estados Unidos, por exemplo, apenas 10% do plástico que se utiliza anualmente é reciclado. Agora, uma equipe de cientistas da Universidade de Stanford, na Califórnia, acaba de apresentar um estudo que sugere uma solução, em um futuro próximo, para o grande problema da contaminação por plástico, substância que pode levar centenas de anos para se decompor.
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           A chave está em uma pequena larva de besouro conhecida como bicho-da-farinha (Tenebrio molitor). Os pesquisadores descobriram que ela consegue se alimentar de isopor (foto), ou poliestireno expandido, um plástico não biodegradável. As larvas transformam 50% do plástico que consomem em dióxido de carbono.

            As bactérias em seus estômagos tornam possível essa degradação e poderiam ser capazes de degradar outros plásticos. Hoje se estuda uma maneira de extrair essas bactérias e utilizá-las diretamente para tratar o plástico. Os pesquisadores estão convencidos de que, na natureza, há outros insetos com uma habilidade similar à do bicho-da-farinha.

           Espera-se que este enfoque se converta em um futuro próximo em parte do sistema de manejo de resíduos plásticos.

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